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CPI que investiga motim de PMs no Ceará em 2020 apresenta relatório na AL-CE nesta quarta (13)

Sem sessão há mais de um mês, expectativa é que deputados peçam indiciamento de militares por suspeita de participação no motim em 2020

Escrito por Felipe Azevedo , felipe.azevedo@svm.com.br
CPi das Associações - Elmano, Augusta e Salmito
Legenda: Relator Elmano Freitas (PT) havia adiantando que policiais poderão ser indiciados na CPI
Foto: Vanessa Cordeiro/AL-CE

Deputados estaduais que integram a CPI das Associações Militares se reúnem nesta quarta-feira (13), após mais de um mês sem sessão, para apresentação e leitura do relatório final das investigações.

Como haviam adiantado membros do colegiado, a expectativa é que seja feito o pedido de indiciamento de policiais que foram ouvidos na condição de testemunha durante os trabalhos na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).

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De acordo com a assessoria do deputado Salmito Filho (PDT), o encontro dos parlamentares deverá ocorrer às 16 horas no Complexo das Comissões da Casa, mesmo local onde, desde agosto do ano passado, as sessões são realizadas.

O grupo, formado por nove deputados, apura o financiamento das entidades e a possível interferência delas no motim de policiais militares que aconteceu em 2020, no Ceará.

Conclusão da CPI

A leitura do relatório indica que a CPI das Associações Militares chegará ao fim antes do período eleitoral - previsão feita por Salmito Filho ainda em março, quando os trabalhos do colegiado foram retomados após pausa. A mesma perspectiva foi estabelecida pelo relator, Elmano Freitas (PT).

Em maio, o presidente da AL-CE, deputado Evandro Leitão (PDT) havia previsto que o relatório seria lido em plenário até o início de junho.

Chegando a 11 meses desde que foi instaurada, a CPI coletou informações e ouviu depoimentos de presidentes de associações de policiais e bombeiros militares.

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A Associação dos Profissionais de Segurança (APS) teve a participação mais polêmica, com troca de acusações e oitivas que causaram tensionamento com os parlamentares.

O presidente da APS, Cleyber Araújo, foi o único que prestou dois depoimentos aos deputados. Elmano Freitas justificou o segundo chamamento alertando que ainda havia dúvidas e esclarecimentos a serem dados pelo policial. 

Durante série de visitas in loco na sede das instituições, ao receber os parlamentares na APS, Cleyber chegou a dizer que "não tem que prestar contas a deputados".  

 

 

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