Legislativo Judiciário Executivo

CPI das Associações Militares vai começar a ouvir testemunhas dia 29 de março na AL-CE

Depoimentos marcam nova fase da comissão que tem foco em possível envolvimento de entidades no motim de 2020

Escrito por Jéssica Welma, Luana Barros ,
Cpi das associações militares
Legenda: CPI está reunida nesta terça (22) para aprovar novos nomes a serem convidados a prestar depoimento
Foto: Luana Barros

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o possível envolvimento de associações de policiais e bombeiros militares no motim dos agentes de segurança de 2020 vai começar a ouvir testemunhas neste mês de março.

O primeiro nome a ser chamado foi definido ainda na semana passada, durante reunião da CPI no dia 15 de março. Nesta terça-feira (22), foram aprovados outros nomes que devem ser convidados para as semanas seguintes.

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"Essa é uma nova fase da Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga se houve a irregularidades ou não, atos ilícitos ou criminosos que podem envolver associações de policiais militares ou de bombeiros militares na prática do motim - lembrando sempre que motim é crime segundo o Código Penal Militar e a Constituição Federal do País. Essa nova fase será para ouvir os depoentes a partir das informações que a CPI já colheu", afirmou o presidente da CPI, deputado Salmito Filho (PDT).

O primeiro convidado para a sessão da CPI do dia 29 de março é Clayber Barbosa Araújo, presidente da Associação dos Profissionais da Segurança (APS).

Outras pessoas serão convidadas, mas a CPI ainda não divulgou a lista completa de nomes. A presença na comissão, inicialmente, não é obrigatória.

Investigações

A CPI das Associações Militares foi instalada em agosto do ano passado. Na primeira fase, foram reunidos documentos sobre o motim de 2020. No final do ano, diante do recesso legislativo, a CPI foi adiada e teve prazo de atuação estendido.

"Nosso objetivo é, dentro desse prazo, ouvirmos todos os depoentes, ainda com prazo para o deputado relator apresentar seu relatório, e a CPI deliberar", pontuou Salmito

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