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Bolsonaro e Paulo Guedes marcam reunião de última hora nesta sexta-feira (22)

Encontro acontece após debandada de quatro secretários do Ministério da Economia ontem (21)

Escrito por Redação ,
O presidente da República Jair Bolsonaro aperta a mão do ministro da Economia Paulo Guedes.
Legenda: Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (21) que Guedes permanece no Governo e à frente do Ministério da Economia.
Foto: Carolina Antunes/Agência Brasil

O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia Paulo Guedes devem se encontrar na tarde desta sexta-feira (22), no ministério, em reunião que não estava prevista nas agendas dos gestores.  

O encontro, segundo o jornal O Globo, ocorre em meio a dúvidas sobre a permanência de Guedes à frente da pasta, tanto devido à crise fiscal do País, com pressão, inclusive, de Bolsonaro, por mudanças no teto de gastos, quanto à saída de quatro secretários do ministério na noite desta quinta-feira (21). A reunião está marcada para as 14h30. 

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Manifestação de apoio

Segundo fontes do Governo próximas ao presidente, a visita de Bolsonaro deve ser somente para manifestar apoio a Guedes. Ontem mesmo, à CNN Brasil, após a saída dos secretários, o presidente afirmou que Guedes permanece na gestão à frente do Ministério da Economia. 

“Paulo Guedes continua no governo, e o governo segue com a política de reformas. Defendemos as reformas, que estão andando no Congresso Nacional, esse é o objetivo", declarou Bolsonaro à emissora.

Debandada de secretários

Na noite desta quinta-feira (21), os secretários Bruno Funchal e Jeferson Bittencourt, de Tesouro e Orçamento e Tesouro Nacional, respectivamente, pediram exoneração dos cargos a Paulo Guedes. Com eles, também pediram desligamento da pasta a secretária especial adjunta de Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo. Todos alegaram razões pessoais para a decisão.

No entanto, a equipe estava insatisfeita desde a manobra liderada pelo Centrão para romper o teto de gastos em 2022 e, assim, bancar o Auxílio Brasil, que deve substituir o Bolsa Família.

O próprio presidente Bolsonaro, em visita à Paraíba ontem, defendeu a proposta de pagar o valor médio de R$ 400 aos beneficiários do auxílio. Ele disse: "Ninguém está furando o teto, não".

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