Ao apontar propostas contra a fome, Capitão Wagner defende Auxílio Brasil e continuidade em R$ 600
Ele destacou, ainda, ações de curto, médio e longo prazo para combater a pobreza e extrema pobreza no Ceará
Candidato ao Governo do Ceará pelo União Brasil, Capitão Wagner defendeu, nesta segunda-feira (22), o Auxílio Brasil e a continuidade do valor de R$ 600 no ano que vem, "seja quem for o presidente", para combater a fome e a miséria no País e no Estado.
A declaração foi dada durante o evento de inauguração do comitê do deputado estadual Soldado Noélio (União), na Parquelândia, que tentará alçar uma vaga na Câmara dos Deputados na eleição deste ano.
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"Há um programa indiscutivelmente importante que é o Auxílio Brasil, que hoje se apresenta no valor de R$ 600. Para o ano que vem, a gente espera, seja quem for o governante, seja quem for o presidente, que mantenha esse valor para que as famílias possam, a longo prazo, se preparar e entrar no mercado de trabalho e dar oportunidade para outras famílias que não têm acesso", destacou.
Na ocasião, ele destacou a necessidade de ter planos de governo que contemplem ações de curto, médio e longo prazo para combater a pobreza e extrema pobreza no Ceará.
Dentre as ações propostas pelo candidato, estão: a capacitação de pessoas para inserção em postos de trabalho e a aplicação de medidas emergenciais - como um programa de transferência de renda mínima a nível estadual atrelado a contrapartidas a serem cumpridas pelas famílias em situação de vulnerabilidade que forem beneficiadas. A exigência seria a comprovação da frequência escolar das crianças.
"A gente acredita que casar a frequência escolar com a garantia de que essas pessoas vão ter uma renda mínima faz com que a gente possa garantir a segurança alimentar e a frequência escolar dos alunos (das famílias em situação de vulnerabilidade)"
Ataques
Durante o evento de campanha, Capitão Wagner também aproveitou para comentar os ataques entre os outros dois candidatos mais bem posicionados na disputa pelo Palácio da Abolição, que antes compunham o mesmo grupo aliado.
"As pesquisas da semana passada mostram o segundo e o terceiro colocado muito perto um do outro e, para se viabilizar e estar no segundo turno, é importante que eles possam desgastar o adversário. Eu estou bem longe disso, bem longe dessa discussão pessoal, desse debate, dessas agressões", ressaltou.
Também participaram do evento o senador Eduardo Girão (Podemos) e a candidata ao Senado, Kamila Cardoso, também do Podemos.
Na ocasião, ela reconheceu que a disputa pela vaga do Ceará no Senado vai ser dura. "Tenho que respeitar meu adversário, mas não dá pra descartar que ele é o ex-governador, teve sete anos e meio de mandato, mas eu preciso focar no meu trabalho, que eu quero representar o meu Estado. (...) Mas não deixe de ser um adversário muito forte, será sim, Davi contra Golias", destacou.