Saiba quem é Marcelo Queiroga, o quarto ministro da Saúde escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro

O novo chefe do Ministério da Saúde preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia e é o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia

Escrito por Redação ,
Marcelo Queiroga, o novo ministro de Saúde
Legenda: Novo ministro da Saúde Marcelo Queiroga
Foto: Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em substituição ao ex-titular da Pasta, Eduardo Pazuello. Queiroga é o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia da Covid-19.

Quem é o novo ministro?

Natural de João Pessoa, Marcelo Queiroga é formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), fez residência em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Tem especialização em cardiologia, com área de atuação em hemodinâmica e cardiologia intervencionista, e preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia. 

Veja o que o presidente falou sobre a escolha:

Atuação na pandemia

Marcelo Queiroga é defensor da vacinação em massa contra a Covid-19. Em um vídeo na página da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o novo ministro ressaltou a importância da imunização.

Em maio, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, comandada por Queiroga, recomendou que a cloroquina, a hidroxicloroquina e a azitromicina não fossem usadas contra a Covid-19. Esses medicamentos são defendidos por Bolsonaro como tratamento precoce contra o novo coronavírus.

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Depois da repercussão, a entidade divulgou uma nova nota, em parceria com o Ministério da Saúde, em que abria o possibilidade de pacientes receberem cloroquina e hidricloroquina após assinatura de termo de consentimento.

Amigo da família Bolsonaro

O novo ministro é amigo pessoal da família Bolsonaro, principalmente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), um dos filhos do presidente. Em 2018, Queiroga participou da equipe de transição de Governo. 

Em dezembro do ano passado, Queiroga foi indicado por Bolsonaro para ser um dos diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A indicação ainda não foi votada pelo Senado Federal.

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