Críticas e desejos de boa sorte: o que dizem os políticos cearenses sobre novo ministro da Saúde

Lideranças do Ceará repercutiram a terceira troca no ministério da Saúde, no auge da pandemia; o general Eduardo Pazuello deixa o cargo, e o médico Marcelo Queiroga assume

Escrito por Felipe Azevedo , felipe.azevedo@svm.com.br
Novo ministro da saúde marcelo queiroga
Legenda: O presidente Jair Bolsonaro confirmou o médico cardiologista Marcelo Queiroga na noite desta segunda-feira, 15
Foto: Agência Senado

Após a confirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que o médico Marcelo Queiroga é o novo ministro da Saúde, políticos cearenses repercutiram, na noite desta segunda-feira (15), a terceira troca no comando da pasta, que ocorre no momento mais crítico da pandemia no País.

O general Eduardo Pazuello deixa o cargo, dez meses após assumir interinamente a função, dos quais seis meses foram como efetivo.  

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Repercussão entre parlamentares

“A nomeação do quarto ministro da saúde em plena pandemia atesta definitivamente a incompetência do governo Bolsonaro. O general destrambelhado que deixa o cargo depois de 280 mil mortes mancha também o nome do exército. O povo quer eficiência e não politicagem barata”, escreveu o senador Cid Gomes (PDT).  

O deputado José Guimarães (PT), líder da minoria na Câmara, criticou "desorganização do governo com a gestão da pasta. "O fato do ministério da Saúde ter seu 4º ministro, diz bem da desorganização desse governo! Um governo sem rumo e sem nenhuma perspectiva de mudança. Um desastre econômico, social e sanitário", escreveu nas redes sociais.

Ao defender a “massificação urgente da vacina” no Brasil como uma estratégia para salvar vidas, o deputado Heitor Freire (PSL) disse torcer para o sucesso de Queiroga no enfrentamento da pandemia. “Torço para que consiga conduzir os próximos passos com sabedoria e amparado na ciência. Precisamos focar em solução”, pontuou.  

Já o deputado Idilvan Alencar escreveu que “o Brasil é o único país no mundo que, em meio à pandemia, trocou três vezes de ministro da Saúde”. Para o parlamentar do PDT, “o resultado de tanta desorganização não poderia ser outro: colapso na saúde de todo o país. A conta tem sido bastante cara. E o valor é cobrado em vidas".

O deputado Capitão Wagner (Pros) defende que "ao novo Ministro da Saúde do Brasil, devemos não só desejar boa sorte, mas que ele use seus conhecimentos com autonomia e pulso para adotar as medidas cabíveis e necessárias para tirar nosso país dessa situação caótica na saúde e na economia. Nos colocamos à disposição para ajudar no que for preciso. O Brasil precisa seguir em frente e é importante a nossa nação apoiá-lo", diz.

Danilo Forte, do PSDB, crê que o novo comandando da Saúde no Brasil poderá fazer um bom trabalho e aposta na capacidade que o País tem na vacinação em massa.

“Há de ser uma nova esperança para encontrar uma solução capaz de minimizar o sofrimento da família brasileira, a busca pela vacina é a prioridade maior e a mais fácil de se estancar esse crescimento de contaminação e de óbitos advindos da Covid. Acredito no trabalho, na ciência e na capacidade de vacinação que o Brasil tem”, disse o deputado em entrevista ao Diário do Nordeste.  

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Estreante no mandato como vereador em Fortaleza, Carmelo Neto (Republicanos), defensor do Governo Bolsonaro, agradeceu ao general Pazuello “pelos serviços prestados à nação”. Apoiador do governo Bolsonaro, ele também desejou boa sorte ao novo ministro: “conte comigo”, escreveu. 

Líderes no Executivo

O governador Camilo Santana (PT) desejou sorte ao novo ministro. “Que ele tenha todo o apoio e as condições necessárias para fazer um trabalho de acordo com a ciência, sem a interferência negacionista que tanto mal tem feito ao País”, disse o petista em seus perfis nas redes sociais. 

O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), fez votos para que o cardiologista Marcelo Queiroga “cumpra essa nobre missão de forma firme e comprometida com a vida dos brasileiros, seguindo o que preceituam a ciência e as autoridades sanitárias”.

Para Sarto, “os números crescentes de casos, hospitalizações e óbitos em todo o País são a maior evidência de que não há lugar para o obscurantismo”.  

 

 

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