A conjuntura nacional, em que o presidente Lula e o comando nacional do PT estão envolvidos para formatar alianças que tenham viabilidade eleitoral para vencer o embate nas urnas nas maiores capitais do Brasil está levando Fortaleza a ser prioridade para o PT no País.
A Capital cearense é a maior cidade do Nordeste, a região cuja maioria ampla garantiu a vitória de Lula nas urnas em 2022. Entre as cinco maiores capitais brasileiras que terão disputa nas urnas neste ano, Fortaleza e Belo Horizonte são as duas em que ainda é possível o partido ter uma candidatura própria de situação ou oposição.
Em São Paulo, por exemplo, o partido deve apoiar a candidatura de Guilherme Boulos (Psol). Há um esforço direto do presidente Lula de levar de volta ao partido a ex-prefeita Marta Suplicy para que seja candidata a vice-prefeita na chapa de Boulos.
No Rio de Janeiro, a escolha praticamente definida deve ser apoio à reeleição de Eduardo Paes (PSD). Já na Capital baiana, Salvador, o PT será oposição ao prefeito Bruno Reis (União), mas, ao que tudo indica, apoiando o nome de Geraldo Junior (MDB).
Sobram, então, Fortaleza e Belo Horizonte. Na Capital mineira, o cenário ainda é incerto por conta da indefinição sobre a candidatura à reeleição do atual prefeito Fuad Noman (PSD), que assumiu o cargo em 2022 com a renúncia de Alexandre Kalil.
Neste caso, há uma possibilidade de candidatura própria do PT em BH, mas isso ainda depende de novas articulações que devem incluir, inclusive, o presidente Lula e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, aliado de Noman.
Some-se a este cenário, a sucessão na Capital pernambucana. Em Recife, João Campos (PSB) caminha para ter uma reeleição sem sobressaltos. Por isso, o PT quer compor a chapa do prefeito indicando um candidato a vice. A possibilidade, entretanto, ainda reside nos bastidores.
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