Sindicato das escolas particulares debate flexibilização das aulas presenciais com Governo do Estado
Entidade se reuniu, de forma virtual, com o Estado para dialogar sobre as demandas do segmento
Com o cronograma de aulas presenciais suspenso temporariamente em razão do cenário epidemiológico do novo coronavírus, o Sindicato das Escolas de Educação e Ensino da Livre Iniciativa do Ceará (Sinepe) mantém um diálogo permanente com o Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia de Covid-19, que delibera sobre o retorno das atividades in loco em escolas públicas e privadas.
Representantes da entidade estiveram novamente reunidos com o secretário executivo de Planejamento e Orçamento do Estado, Flávio Ataliba, que ouviu as demandas e o compromisso das unidades de ensino em manter os cuidados sanitários em uma possível abertura das escolas. O encontro ocorreu nessa quinta-feira (25) de forma virtual.
“O secretário Flávio Ataliba tem muita habilidade para entender a demanda de pais de alunos, que estão sofrendo nesse novo momento, e ouviu não só o que eles falaram, mas também o que as escolas estão sofrendo”, diz Henrique Soares, coordenador da Força-Tarefa de Voltas às Aulas do Sinepe.
Em nota pública divulgada horas depois da reunião, o Sinepe destacou que "em um ambiente de diálogo, foi possível fazer conhecidos os pleitos das escolas, instituições de ensino superior, alunos e familiares".
"Confiamos que o Comitê Covid irá tomar as melhores decisões para o próximo decreto estadual", diz a nota, complementando que a entidade "seguirá colaborando para o retorno das aulas presenciais das escolas públicas, partilhando as experiências vividas desde setembro de 2020", quando as atividades passaram a ser flexibilizadas.
Decreto
As instituições de ensino voltaram a fechar as portas no dia 19 de fevereiro após o decreto estadual determinar a suspensão das atividades presenciais, restrições no comércio e toque de recolher. A medida anunciada pelo governador Camilo Santana, vale até o próximo domingo (28).
Com exceção do berçário e da educação infantil para crianças de até três anos de idade, todos os demais níveis de ensino precisaram voltar às aulas remotas. Até então, as escolas tinham autorização para iniciar o ano letivo com 35% da capacidade de alunos.