Sarto diz que expansão de leitos tira necessidade de reabertura do Hospital de Campanha

O prefeito justificou que a rede municipal está abrindo mais leitos na segunda onda da pandemia em relação ao ano passado

Escrito por Redação , metro@svm.com.br
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Legenda: O Hospital do PV foi inaugurado em 18 de abril de 2020
Foto: José Leomar

O Hospital de Campanha do Estádio Presidente Vargas (PV), desativado desde o mês de setembro do ano passado, segue fora dos planos da gestão municipal de voltar a receber pacientes com Covid-19.  

Segundo o prefeito Sarto Nogueira, em entrevista ao Sistema Verdes Mares na manhã desta sexta-feira (12), a rede hospitalar de Fortaleza tem capacidade para atender a atual demanda, o que justifica a não reabertura da unidade emergencial.

"Não tem necessidade porque o prefeito Roberto Cláudio fez reforma em todos os equipamentos hospitalares, Frotinhas e Gonzaguinhas, Hospital da Criança, Hospital da Mulher e IJF 2", explicou.

O chefe do Executivo Municipal citou que a Capital terá, nesta segunda onda da pandemia, 215 leitos a mais que no primeiro pico da doença, em maio de 2020.  Isso porque, a oferta de acomodações de terapia intensiva e enfermarias deverá aumentar de 791 para 1.006 neste ano. 

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Os equipamentos do Hospital de Campanha do PV, como "monitores e respiradores" usados para o tratamento de infectados pelo novo coronavírus foram remanejados para outras unidades do município. 

Se mesmo com a ampliação dos leitos houver procura por internação hospitalar, Sarto não descarta a reabertura da unidade. "Hoje, não tem necessidade. Se houver, qualquer necessidade de equipamento de campanha, vamos revisar e vamos estudar a possibilidade", ponderou. 

Unidade

Inaugurado em 18 de abril de 2020, o Hospital do PV foi montado em 25 dias para atender pacientes com Covid-19. Contabilizou 1.239 atendimentos. Destes, 1.025 pacientes tiveram alta. O hospital não registrava nenhuma nova internação (diagnóstico) desde o dia 1º agosto.

A unidade começou a ser desativada no dia 21 de setembro. À época, a Secretaria Municipla da Saúde (SMS) argumentou que o cenário epidemiológico da Capital, com oito semanas em níveis estáveis, contribuiu para a decisão de demostar o equipamento. 

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