Nova manifestação pede a reabertura das escolas em Fortaleza

Pais e responsáveis de alunos matriculados em escolas particulares se reuniram na tarde desta terça-feira (25), solicitando ao governador Camilo Santana à volta do ensino presencial

Escrito por Redação ,
Legenda: Estiveram presentes educadores, alunos, e pais e mães de alunos.
Foto: Thiago Gadelha

Cerca de 50 pais de alunos matriculados em escolas particulares de Fortaleza realizaram um ato na tarde desta terça-feira (25) reivindicando o retorno das aulas presenciais. Os manifestantes se concentraram na Praça da Imprensa Chanceler Edson Queiroz, no bairro Dionísio Torres.  

Vestidos de branco e com balões em punho da mesma cor, os participantes usaram ainda cartazes com frases que ressaltavam o motivo do ação. “Escolas abertas já”, “Estamos prontos” e a “Educação marca presença” eram algumas das mensagens usadas. Estiveram presentes educadores, alunos, e pais e mães de alunos. 

O cronograma presencial de aulas e atividades pedagógicas foi interrompido no Ceará em março, após a confirmação dos primeiros casos de Covid-19. O governador Camilo Santana assinou decreto estabelecendo o fechamento das escolas de ensino infantil, fundamental e médio, além das universidades como medida de contenção ao novo coronavírus. 

Foto: Thiago Gadelha

Desde então, estudantes e professores têm aderido à modalidade de ensino virtual. Contudo, para alguns familiares de alunos, as escolas já podem voltar à programação normal tendo em vista a situação epidemiológica da Capital.  

Em nota, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE) informou que defende o retorno imediato das aulas presenciais e que os pais tenham o direito de escolher se as aulas serão presenciais ou remotas.  

“Desde o dia 20 de julho as escolas se prepararam para o retorno das atividades, adotaram diversos protocolos para a retomada e realizaram treinamentos com os funcionários para o retorno. Outra preocupação do Sinepe-Ce é com a possibilidade de um colapso na educação cearense já que no período da pandemia 180 instituições fecharam suas portas no Ceará”, acrescentou a associação. 

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