Entrega de primeiras doses de CoronaVac compradas pelo Ceará deve ocorrer no dia 22 de setembro

Imunizante seriam entregues nesta segunda-feira (13), mas foram remanejados por conflitos na agenda de governadores

Escrito por Felipe Mesquita , felipe.mesquita@svm.com.br
vacinas coronavac
Legenda: Butantan não informou quantas doses serão enviadas no 1º lote
Foto: Miguel Schincariol/AFP

O primeiro lote de vacinas CoronaVac, fruto da compra direta do Governo do Ceará com o Instituto Butantan, que seria entregue nesta segunda-feira (13), teve o envio remanejado para o próximo dia 22 de setembro. 

A assessoria de imprensa do Butantan informou por telefone que o repasse da primeira remessa de CoronaVac foi adiado por "incompatibilidade da agenda de governadores", tanto de Camilo Santana, do Ceará, quanto de João Doria, de São Paulo.

Questionado sobre o número de doses do primeiro carregamento, o Instituto disse não ter "mais informações". O Diário do Nordeste solicitou nota à Secretaria da Saúde (Sesa), e aguarda retorno. 

Ao todo, o Estado receberá três milhões de doses do imunizante. O montante foi garantido à Sesa em contrato assinado pelo então titular da Pasta, Dr. Cabeto, no último dia 9 de agosto.

Do total de imunizantes, 2,4 milhões serão encaminhados a municípios do Interior. As 600 mil doses restantes ficarão em Fortaleza. Segundo a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), o estoque servirá para aplicação de 1ª e 2ª doses (D1 e D2) na população de 18 a 59 anos de idade.

Investimento

A aquisição direta das vacinas, isto é, sem a interferência do Governo Federal, custou aos cofres públicos do Ceará R$ 178,5 milhões.  A autorização da compra foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia seguinte a assinatura do contrato. 

Pelo cronograma inicial, a previsão era de que o carregamento chegasse ao Ceará no dia 25 de agosto. A Sesa, no entanto, esclareceu que o processo foi adiado para este mês de setembro, após o Butantan concluir a entrega de 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde.

 

 

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