Enquete: você é a favor da realização de grandes festas de Réveillon no Ceará?

Diante da declaração do governador Camilo Santana em relação às comemorações, o Diário do Nordeste quer saber a sua opinião

Escrito por André Costa , andre.costa@svm.com.br
Legenda: O governador Camilo Santana (PT), disse, no último fim de semana, ser contra festas de fim de ano diante do atual momento pandêmico
Foto: José Leomar

Faltando pouco mais de um mês para a virada de ano, o debate envolto da realização das festas de Réveillon no Ceará se aqueceu após o governador do Estado, Camilo Santana (PT), no último fim de semana, declarar-se contra esses eventos diante do atual momento pandêmico. E você, qual sua avaliação sobre isso? 

inter@

A consulta lançada hoje pelo Diário do Nordeste não tem objetivo científico e nem será usada para tomada de alguma decisão, é apenas uma forma de saber como o leitor avalia essa questão. 

Conforme avaliação de Camilo Santana, eventos festivos com grandes aglomerações e bebida "necessitariam de absoluto controle, com todas as pessoas comprovadamente vacinadas".

Destacando que a "prioridade absoluta" é salvar vidas, Camilo disse que a realização ou não desses eventos será discutida pelo Comitê da Pandemia, portanto, os dados epidemiológicos e os números da vacinação serão fatores preponderantes. 

Cenário da Covid no Ceará

Não existem ainda dados ou consensos científicos relacionados á realização de eventos. A preocupação do governador do Estado pode ser explicada em números.

Apesar do avanço no processo de imunização e da queda de casos e óbitos, 34 das 184 cidades cearenses ainda possuem alerta de nível alto ou altíssimo para transmissão da Covid-19, conforme análise que consta no boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde (Sesa) do Ceará. 

Em contrapartida, a Covid-19 deixou de ser a principal causa de morte no Ceará desde julho, entretando o Estado ainda registra constantes de casos e óbitos causados pela doença.

No último mês de outubro, segundo dados dos cartórios de registro civil obtidos no portal da transparência da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), os três principais motivos das mortes registradas no Estado foram pneumonia (525), septicemia (468) e AVC (422). Covid-19 caiu para o oitavo lugar no ranking das dez causas mais comuns, com 83 registros apenas.