Bar da Mocinha é interditado e deve ficar sem funcionar por sete dias

Conforme a Agefis, o local já havia recebido notificações por descumprir o decreto vigente no Estado. Proprietários do estabelecimento dizem que o bar deve ficar fechado mesmo após o período determinado pela agencia de fiscalização e pontua a ação de ambulantes no entorno como centro do problema

Escrito por Redação ,
Aglomerações têm sido recorrentes no entorno do Bar da Mocinha
Legenda: Aglomerações têm sido recorrentes no entorno do Bar da Mocinha
Foto: VC Repórter

O Bar da Mocinha foi interditado pela Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), nesta sexta-feira (15), após descumprir - de forma recorrente- as determinações do Decreto Estadual, que segue em vigência até o dia 31 de janeiro. De acordo com o diretor de fiscalização da Agefis, Neuvani Vasconcelos,  após uma  sequência de notificações aplicadas por ultrapassar o horário de funcionamento permitido, às 22h, o estabelcimento não poderá funcionar durante sete dias. 

Esta não é a primeira vez que o bar é interditado. Em dezembro de 2020, a Vigilância Sanitária também bloqueou o local e outros três estabelecimentos por descumprimento do decreto em vigência. 

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Na ocasião desta sexta-feira, segundo o diretor, também foram apreendidas mesas e cadeiras por estarem invadindo logradouro público. “O decreto prevê interdição quando há recorrência de notificação do estabelecimento pelo descumprimento contínuo das normas”, explicou Neuvani. 

Segundo os proprietários do Bar da Mocinha, a aglomeração no entorno do estabelecimento acontece por conta de venda de ambulantes. Eles não falaram sobre o funcionamento após horário permitido nem da ocupação irregular de cadeiras em logradouros públicos. Eles reforçaram que, diante do problema, o local deve ficar fechado por um tempo, mesmo após o fim da interdição

Durante o mês de janeiro, conhecido pelo ciclo de pré-carnaval na Capital, as fiscalizações serão intensificadas. “A gente sabe que tem alguns pontos polêmicos para aglomerações, como no entorno do Mercado dos Pinhões, Praça da Gentilândia, Praia de Iracema e outros pontos, como postos de combustíveis, no intuito de evitar os paredões de som que chegam a noite”, aponta Neuvani.

Em nota, a  Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) diz que  tem orientado constantemente os estabelecimentos de alimentação fora do lar, associados ou não, a cumprir o decreto do Governo integralmente. "A maioria deles tem se esforçado e investido muito no cumprimento dos protocolos e a Abrasel, em parceria com a Sesa e Agefis, tem feito um trabalho enorme de conscientização de estabelecimentos e clientes, e diante desse esforço conjunto não compactua com atos irregulares ou clandestinos que venham a prejudicar quem está trabalhando corretamente".

Aglomerações no entorno

No último dia 10, a Polícia Militar dispersou populares e ambulantes que estavam aglomerados sem máscaras de proteção e o devido distanciamento social no entorno do Bar da Mocinha e da Rua João Cordeiro, na Praia de Iracema. Os registros têm sido recorrentes no local.

De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel), o evento clandestino acontece na rua e é abastecido por ambulantes, após o horário de fechamento dos estabelecimentos. 

A nota também menciona que a Polícia Militar não fechou bares da região indicada, já que “os estabelecimentos de alimentação fora do lar estão seguindo os protocolos sanitários e decretos do Governo do Estado”. 

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