Novo decreto amplia para 80% capacidade de público nos estádios de futebol do Ceará

Nova medida entrará em vigor na segunda-feira (1º) e vai exigir a comprovação do esquema vacinal completo

Legenda: A Arena Castelão é o principal palco esportivo do futebol cearense
Foto: divulgação / Sejuv

O  governador Camilo Santana anunciou, nesta sexta-feira (29), as novas medidas de flexibilização do isolamento social contra a Covid-19 no Ceará

Pelas novas regras, o Governo do Estado liberou a ampliação da capacidade de público nos estádios de futebol para 80%, desde que mantida a exigência do esquema vacinal completo, de duas doses ou de dose única (DU). 

Desde o último sábado (23), a capacidade de público presencial permitida era de 50%, conforme autorizava o decreto anterior. 

O anúncio desta sexta foi divulgado em postagem nas redes sociais do governador, após reunião semanal do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia. 

Outra mudança prevista é a ampliação da capacidade dos eventos sociais para 500 pessoas em locais fechados e 800 pessoas em espaços abertos.

As definições entram em vigor a partir de segunda-feira (1º). Já o novo decreto, com o detalhamento das novas medidas, deve ser publicado neste sábado (30). 

Segundo Camilo, o decreto vai trazer ainda a previsão de ampliação dos eventos para as próximas semanas, mediante avaliação das autoridades de saúde.

Índices da pandemia em queda

Na postagem, Camilo ainda reforçou que os índices da pandemia continuam em queda, em todo o Ceará, ao mesmo tempo em que a cobertura vacinal vem sendo ampliada.

Ainda assim, endossou que todos os cearenses precisam ser imunizados contra a Covid-19. "Só com a imunização em massa conseguiremos superar de vez essa pandemia", concluiu.

Ao contrário dos anúncios anteriores, o chefe do Executivo estadual não transmitiu as medidas de flexibilização em live, pois está cumprindo agenda na Europa.

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O QUE PREVÊ O NOVO DECRETO:

  • Ampliação da capacidade de público nos estádios de futebol para 80%, com exigência do esquema vacinal completo (duas doses ou dose única); 
  • Ampliação da capacidade dos eventos sociais para 500 pessoas em locais fechados e 800 pessoas em espaços abertos.

O QUE PERMANECE VIGENTE ATÉ DOMINGO (31):

  • Restaurantes podem funcionar até as 3 horas; 
  • Cinemas, shopping, lojas de rua poderão ampliar para até 80% da capacidade;
  • Eventos esportivos profissionais têm até 50% da capacidade de público;
  • Eventos sociais (aniversários, casamentos etc) podem ter 300 pessoas em ambientes fechados e 500 em espaços abertos;
  • Eventos corporativos podem ter 700 pessoas em espaços abertos e 600 em ambientes fechados;
  • Igrejas podem funcionar com total capacidade;

Histórico das flexibilizações 

No Ceará, o último lockdown ocorreu entre 13 de março e 12 de abril deste ano. Desde então, as liberações de atividades econômicas começaram a ocorrer e já chegaram à fase de maior relaxamento. 

Consequentemente, o funcionamento do comércio de rua e shoppings tem sido ampliado. No fim de julho, Camilo manteve as medidas já anunciadas e incluiu a liberação de eventos sociais para 100 e 200 pessoas em ambientes fechados e abertos, respectivamente.

O texto citou, também, a reabertura de teatros e mais uma ampliação do horário do setor de alimentação fora do lar. Um mês depois, foi autorizada a realização de eventos culturais em equipamentos públicos.

Além de permitir o funcionamento de restaurantes até 2 horas da madrugada e ampliar a capacidade de ocupação eventos corporativos, hotéis e academias, o decreto em vigor no último dia 4 de outubro priorizou o ensino presencial nas escolas públicas e privadas.

Já no decreto mais recente, o Governo liberou a presença de 50% do público para todos os jogos profissionais de futebol no Estado, a partir de 23 de outubro.  

Em nota, a Sesa justificou que a área técnica do Comitê autorizou o aumento do limite de público, tendo em vista o monitoramento dos eventos-teste de futebol e o "cenário mais controlado" e persistente dos indicadores da pandemia. 

A Pasta frisou ainda que a flexibilização seria viável, mas desde que fossem respeitados os protocolos sanitários específicos.