Testagem da monkeypox é ampliada para todos os Lacens, anuncia Ministério da Saúde

A orientação da Pasta é que o teste molecular para identificar a doença seja realizado em todos os pacientes suspeitos

Escrito por Redação ,
Colo de mulher com lesões de monkeypox
Legenda: Quem testou positivo deve ficar em isolamento até desaparecimento das crostas das lesões e a completa cicatrização da pele
Foto: Shutterstock

O Ministério da Saúde anunciou, nessa segunda-feira (24), que a testagem da monkeypox será ampliada para todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) do Brasil. Os kits para os diagnósticos, produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram entregues, na semana passada, aos estabelecimentos.

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Antes da expansão, os exames já eram realizados em 15 laboratórios designados pelo Governo Federal. Com a mudança, os testes estarão disponíveis em 31, composto pelos 27 Lacens dos estados, laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além da Fiocruz no Rio de Janeiro e no Amazonas e do Instituto Evandro Chagas, sediado em Belém, Pará. 

A orientação do Ministério é que o teste molecular para identificar a doença seja realizado em todos os pacientes com suspeita de monkeypox.

Em setembro, a Pasta incluiu a virose na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil. Com isso, todos os resultados de testes para detecção da condição realizados por laboratórios das redes pública, privada, universitárias e quaisquer outros, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, devem ser notificados à autoridade de saúde federal imediatamente, no período de até 24 horas. 

Como é feito o teste? 

O exame molecular para diagnosticar a monkeypox consegue detectar o material genético do vírus na amostra colhida de cada indivíduo. Para isso, ela deve ser coletada, preferencialmente, a partir da secreção das lesões purulentas. Quando elas já estão secas, o Ministério orienta que as crostas podem ser retiradas e encaminhadas ao laboratório.

Quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste. 

Os sintomas mais comuns da monkeypox são: 

  • erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele;
  • adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas;
  • dor de cabeça;
  • calafrios e fraqueza.

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