Suposta cúmplice na morte de empresário com brigadeirão é acusada de furto por ex-marido

Orlando Ianovich Neto, ex-companheiro de Suyany Breschak, também acusou mulher de tentativa de sequestro

Escrito por Redação ,
Legenda: Ex-marido de Suyany Breschak, Orlando Ianovich Neto, prestou depoimento à polícia na segunda-feira (3)
Foto: reprodução/Instagram

Orlando Ianovich Neto, ex de Suyany Breschak, prestou depoimento contra a mulher com quem foi casado por 14 anos nesta segunda-feira (3). Segundo informações do jornal O Globo, ele diz ter sido vítima de uma tentativa de sequestro, em 2022, e de furto, em 2023, as duas ocasiões organizadas por ela. Enquanto isso, Suyany segue presa desde a última quarta-feira, suspeita de ser cúmplice do assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormand. 

Orlando apresentou pastas com documentos contra Suyany, afirmando que ela é "perigosa", incluindo um registro de ocorrência de tentativa de sequestro, em 2022, na delegacia de Uberlândia, em Minas Gerais.

O homem relatou que o caso de tentativa de sequestro ocorreu quando os dois estavam dirigindo pela rodovia BR-050 e pararam em um posto de gasolina. Na ocasião, homens teriam invadido o local e roubado diversas joias que estavam com Orlando, além de terem obrigado ele e Suyany a entrar em um carro com destino a uma casa de reabilitação.

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Um dos homens teria comentado que o pagamento para a ação teria partido de uma "ex-mulher" de Orlando, junto da orientação de que a internação era destinada a "pessoas perigosas e que andariam armadas". 

Em 2021, Orlando, que se define nas redes sociais como 'cigano', registrou o furto de uma caminhonete ranger, que Suyany passou para o nome dela e teria tentado vender. 

Assim como Suyany, Orlando se define nas redes sociais como 'cigano', com simpatias nas redes sociais. No Instagram, por exemplo, ele possui mais de 100 mil seguidores, divulgando a realização de trabalhos espirituais. Os dois têm dois filhos juntos, um de 8 e outro de 4 anos.

Morte de empresário

Luiz Marcelo Antônio Ormond foi encontrado morto em um sofá no prédio onde morava, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro. A última vez em que foi visto foi no dia 17 de maio, ao lado de Júlia Andrade, suspeita de envenená-lo com um brigadeirão.

O fato foi narrado por Suyany em um depoimento, explicando que Júlia teria contado a ela que matou Luiz Marcelo com a sobremesa, que possuía na composição mais de 60 comprimidos de um potente analgésico à base de morfina.

A suspeita, então, teria se dirigido a Araruama entregar à 'cigana' o carro de Luiz Marcelo, avaliado em R$ 75 mil, que seria usado para quitar uma parte da dívida de R$ 400 mil. "Ela (Júlia) me falou: esse carro era dele (Luiz Marcelo). Ele me deu. Eu tô te dando ele por setenta e cinco mil para ir descontando da nossa dívida", disse Suyany à polícia.

Conforme o delegado Marcos Buss, o caso foi motivado por questões econômicas. "Nós temos elementos que a Júlia estava em processo de formalização de uma união estável com a vítima. Mas, em determinado momento, o que nos parece, é que a vítima desistiu da formalização da união. Então isso até robustece a hipótese de homicídio e não de um latrocínio puro e simples, porque o plano inicial me parecia ser realmente eliminar a vítima depois que essa união estável estivesse formalizada", disse ao Fantástico, da TV Globo.

A defesa de Suyany, entretanto, negou todas as acusações feitas pelo ex-esposo em depoimento. "Factoides criados por um ex-marido que tem histórico de agressão e violência doméstica contra ex esposa! Que omite rendimentos para não pagar pensão aos filhos menores e que por conseguinte tem interesse na prisão de Suyany objetivando proveito nas ações judiciais que Suyany move contra ele!", afirmaram em nota. 

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