Quatro vítimas de atirador de Novo Hamburgo (RS) estão internadas em estado crítico
Três pessoas morreram na ação, que foi encerrada na quarta (23) após a morte do atirador
Seis pessoas atingidas por disparos no ataque a tiros em Novo Hamburgo (RS) continuam hospitalizadas - quatro em estado considerado crítico, segundo informações do portal Metrópoles. São elas: os PMs Rodrigo Weber Voltz, de 31 anos, e João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, Cleris Crippa, de 70 anos, mãe do atirador, e a cunhada dele, Priscilla Martins, de 41.
Os dois policiais estão internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Já Cleris e Priscilla estão na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo, cidade vizinha. As duas mulheres, aponta o portal, foram encaminhadas para cirurgias no tórax e no abdômen.
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Além dos feridos, o tiroteio deixou quatro pessoas mortas, no que é considerado o maior crime desse tipo já registrado na história da cidade gaúcha. A ocorrência foi registrada no bairro Ouro Branco e teve início na noite de terça (22), terminando apenas na manhã de quarta (23), com a morte de Edson Fernando Crippa, o autor dos disparos.
O que se sabe sobre o caso
Ao todo, 12 pessoas foram baleadas na ação, que começou após denúncias de que Edson Fernando Crippa estava mantendo os pais em cárcere privado. Três pessoas faleceram após serem atingidas: o brigadista militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos; o pai do suspeito, Eugenio Crippa, de 74, e o irmão do atirador, Everton Luciano Crippa, 49 anos.
Além das quatro pessoas em estado crítico, seguem internados Joseane Muller, de 38 anos, e Volmir de Souza, de 54 anos, que é guarda municipal. A primeira está estável e foi transferida para o Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre. A segunda teria saído do estado grave e foi transferida para o Hospital da Unimed, em Novo Hamburgo.
Os policiais Eduardo de Brida Geiger, Leonardo Valadão Alves e Felipe Costa Santos Rocha tiveram ferimentos leves e já receberam alta médica.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Edson Crippa tinha histórico de esquizofrenia, era motorista de caminhão e atirador desportivo e caçador (CAC). Ele morreu na ação.