Mulher de Marcola é assaltada, e suspeitos devolvem celular após descobrirem quem ela é
Companheira do chefe de uma facção criminosa teve o celular e o dinheiro devolvido pelos assaltantes
Cynthia Giglioli, esposa do traficante Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, disse que foi assaltada, mas teve o dinheiro devolvido após os suspeitos do crime identificarem que ela é companheira do líder de uma facção criminosa.
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A história foi revelada por ela e, novembro de 2021, durante uma visita ao presídio em que Marcola está preso. O trecho da conversa entre ela e o marido foi ar nesse domingo (14), no Fantástico.
No diálogo, Cynthia diz que foi assaltada e Marcola pergunta onde ocorreu a ação. "Na marginal. Via expressa. Era trânsito, parou. Tomei um susto tão grande, demorei uns segundos para voltar ao normal”, responde a mulher.
Contudo, ela logo afirma que os assaltantes tomaram uma atitude inusitada ao reconhecerem a relação dela com Marcola. "“Aí devolveram, porque viram o meu nome, que era o seu nome. Cynthia Giglioli Herbas Camacho. Mandaram entregar lá no salão. Devolveram o celular e o dinheiro do Pix”, detalha.
Marcola ri e se diz surpreso com a situação. "Eu não acredito. Mas você sabe que ali, exatamente na Margina, tem... Eu sou muito conhecido".
Fuga
A residência de Cynthia Giglioli, em Alphaville, na Grande São Paulo, foi alvo de buscas da Polícia Federal na manhã da última quarta-feira (10). Ela era um dos alvos de uma operação da PF contra grupo suspeito de planejar a fuga de chefes de uma organização criminosa presos nas Penitenciárias Federais de Brasília e de Porto Velho, em Rondônia.
A Polícia Federal (PF) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) descobriram pelo menos três planos para resgatar "Marcola" da prisão. Por meio de códigos, envolvidos com uma facção criminosa paulista falavam sobre sequestro, invasão e até rebelião para conseguir tirar o preso da cadeia.
Em março deste ano, Marcola foi transferido da Penitenciária Federal de Brasília, onde estava preso desde 2019. Ao todo, 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal, nas cidades de Campo Grande e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, Santos e Presidente Prudente.