'Maníaco do Parque', considerado o maior serial killer do País, recebe cartas de mulheres na prisão
Autoras das mensagens seriam apaixonadas pelo criminoso, detalhou a mãe dele
Preso há mais de 26 anos por assassinar sete mulheres, em São Paulo, Francisco de Assis, mais conhecido como "Maníaco do Parque", recebe até hoje na prisão cartas de mulheres que se dizem apaixonadas por ele. Considerado o maior serial killer do Brasil, o criminoso pode conseguir liberdade em 2028, após cumprir o tempo máximo de 30 anos de detenção, previsto pela legislação brasileira.
Em entrevista ao jornal O Globo, publicada nessa terça-feira (13), a mãe dele, Maria Helena, revelou que os dois recebem ajuda dessas "fãs". Estas repassariam dinheiro e alimentos, além de visitarem o homem. Algumas também teriam até solicitado visitas íntimas, mas, conforme a idosa, o juiz não teria concedido.
Ele sempre foi amigo de meninas, de mulheres, de moças e amava crianças. Sempre foi muito mulherengo, e as meninas viviam atrás dele.
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Segundo a mãe de Francisco de Assis, ela não consegue visitar o filho há mais de 10 anos, devido a dificuldades financeiras, então essas "admiradoras" a auxiliam no contato com ele.
No relato, Maria Helena detalhou haver, inclusive, uma mulher que seria apaixonada por Francisco morando em Portugal, país para onde a idosa disse desejar que o filho se mude, caso consiga liberdade da Penitenciária Orlando Brando Filinto, de Iaras (SP), daqui a quatro anos.
"Moro em uma casa humilde. Tenho receio do assédio da imprensa. O ideal seria que ele fosse morar em Portugal, onde há uma mulher apaixonada que quer levá-lo para lá", disse ao jornal.
Quem é o 'Maníaco do Parque'
Francisco de Assis ficou conhecido como "Maníaco do Parque" nos anos 1990, quando foi acusado de matar sete mulheres no Parque do Estado, em São Paulo. Na época, ele trabalhava como motoboy e fingia ser um "caçador de talentos" para convidar as vítimas para posar para fotos e praticar os crimes.
Francisco foi reconhecido após tentar abordar uma possível vítima. Ele foi preso em 1998, na fronteira do Rio Grande Sul com a Argentina. Às autoridades, confessou ter matado 11 mulheres, mas foi condenado apenas por sete crimes. Ele foi julgado por homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor.
No total, a pena dele foi de 268 anos de prisão. No entanto, como na época do julgamento um detento não poderia cumprir mais de 30 anos de sentença, há a possibilidade dele receber liberdade em 2028.