Madrasta "ficou rindo" ao servir feijão envenenado para enteado
De acordo com os depoimentos, o jovem chegou a estranhar o sabor da refeição, mas a madrasta riu e colocou mais feijão no prato
Uma filha de Cíntia Mariano Dias Cabral, presa suspeita de envenenar o próprio enteado no Rio de Janeiro, disse em depoimento que a mãe "ficou rindo" ao servir feijão contaminado ao jovem. De acordo com o depoimento, o jovem de 16 anos chegou a estranhar o sabor da refeição, mas a madrasta riu e colocou mais do alimento no prato.
Também em depoimento, outro filho da acusada afirmou que a mãe admitiu ter colocado chumbinho no feijão que seria servido ao enteado, com intuito de matar o rapaz. As informações são do Extra.
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A filha de Cíntia disse que percebeu que no prato do jovem havia "um líquido esverdeado escuro e brilhoso", que não deu importância na hora por achar ser parte do tempero da comida.
O enteado ficou "comendo com nojo" e "todos ficaram zoando" quando ele começou a separar o feijão do alimento que estava comendo. Nesse momento que Cíntia riu e colocou mais feijão no prato do rapaz.
Sintomas de envenenamento
Após a refeição, o rapaz foi para a casa da mãe e começou a apresentar sintomas de envenenamento. Levado ao hospital, o jovem foi submetido a uma lavagem gástrica e teve a intoxicação exógena diagnosticada pela equipe médica. A vítima segue internada.
Na residência, policiais localizaram um veneno de pulgas na cozinha.
A irmã do rapaz, a também estudante Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, morreu na mesma unidade de saúde depois de ser internada com sintomas semelhantes após outra refeição servida pela madrasta. O caso aconteceu em março. Inicialmente, o caso foi tratado como causa natural, mas agora o suposto homicídio da jovem está sendo apurado em outro inquérito da delegacia.
Ciúmes dos filhos do marido
Investigações apontam que os crimes teriam sido praticados pela madrasta por ciúmes dos filhos do marido, que moravam com o casal.
"Ainda restam algumas diligências, como a exumação do corpo da Fernanda, para podermos concluir que ela foi a responsável pelo envenenamento dos dois jovens, em circunstâncias semelhantes" afirmou o delegado Flávio Rodrigues, responsável sobre o caso.