Criança de 5 anos morre após suspeita de afogamento em parque aquático de SP

Acidente em Barretos aconteceu no domingo (20) e menino ficou internado por três dias

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Parque aquático
Legenda: Vítima foi atendida por salva-vidas do parque, mas segundo a mãe, a criança ficou sem oxigênio por 50 minutos
Foto: Divulgação

A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de um menino de 5 anos após a criança se afogar em um parque aquático de Barretos, no interior do Estado, conforme informações do g1. O caso aconteceu no último domingo (20). A vítima chegou a ser socorrida, ficou internada por três dias, mas não resistiu e morreu na tarde dessa quarta-feira (23). 

Em depoimento à polícia, a mãe do menino, que é técnica em enfermagem, disse que houve demora no socorro ao filho e afirmou que o clube não tinha uma equipe de profissionais qualificados para o atendimento. Ele foi atendido por salva-vidas do parque, mas, segundo a mãe, ficou sem oxigênio por 50 minutos.

A criança foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para a Santa Casa de Barretos três horas depois do acidente. 

Em nota ao g1, o parque lamentou o ocorrido e informou que todas as medidas de segurança foram tomadas de acordo com os protocolos. "Nossa equipe de salva-vidas prestou atendimento imediato, e a ambulância foi acionada prontamente para conduzi-lo ao hospital. Reiteramos nosso compromisso com a segurança de nossos visitantes e estamos colaborando com as autoridades para esclarecer todos os fatos".

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Barretos instaurou um inquérito para apurar todas as circunstâncias do caso.

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Criança foi socorrida por salva-vidas

A mãe informou, conforme registrado no boletim de ocorrência, que, por volta das 15h20, estava com o filho e outros familiares na área das piscinas, quando o menino disse que queria ir "para a piscina mais funda". A mulher não permitiu e disse que ele teria de ir para uma piscina mais rasa.

Ainda segundo o documento, cinco minutos depois, ela sentiu a falta do filho e passou a procurá-lo pelas piscinas do parque. Ao encontrar o menino, ele estava no chão cuspindo água, já sendo socorrido pelos salva-vidas. A mulher disse que o filho já estava roxo e sem circulação sanguínea, e a equipe de socorro do parque tentou reanimá-lo antes de acionar o Samu.

O menino teve uma parada cardiorrespiratória. Ele só deu entrada na Santa Casa por volta das 18h30, onde foi entubado e encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde foi sedado. O menino morreu na tarde desta quarta-feira.

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