Corpo de noivo atropelado no RJ é enterrado no dia da viagem da lua de mel para Japão
Fábio Toshiro Kikuta foi atropelado na noite de sábado (13), em uma via na Zona Oeste do Rio de Janeiro
O corpo de Fábio Toshiro Kikuta, morto após ser atropelado horas depois do próprio casamento, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (15), na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Amigos e familiares do homem compareceram ao momento marcado pela forte comoção.
Bruna Toshiro, viúva de Fábio Toshiro, chegou ao local com semblante abalado, segundo apontaram as informações do portal g1. Juntos há 6 anos, os dois casaram no dia da morte de Fábio e ela afirmou, diante da emoção do sepultamento, que deve buscar a prisão do atropelador por justiça.
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"Por que você me deixou? Eu preciso de você. Você nunca fez mal a ninguém. A gente vai achar, a gente vai achar, meu amor", afirmou durante o enterro. Os dois estavam com viagem de lua de mel marcada para começar nesta segunda-feira (15), quando fariam uma espécie de "mochilão" por diversos países, incluindo o Japão.
Atropelamento grave
O influenciador Vitor Vieira Belarmino é apontado como o principal suspeito da morte de Fábio Toshiro. Ele teve a prisão decretada por conta do atropelamento e é considerado foragido.
Na noite do sábado (13), no bairro Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o influenciador teria dirigido em alta velocidade e atingido a vítima em via pública. Fábio Tashiro cruzava a Avenida Lúcio Costa ao lado da esposa.
A cerimônia de casamento de Fábio e Bruna ocorreu em Guaratiba e os dois deixaram a celebração por volta das 22h. Já no hotel, os dois teriam deixado as malas no quarto para caminhar na orla.
O atropelamento foi registrado pelas câmeras de segurança por volta das 23h37, quando Fábio cruzava a avenida com a companheira. Segundo o g1, uma testemunha apontou que o corpo da vítima chegou a ser projetado para dentro do veículo e os ocupantes desceram do carro, retiraram o corpo e fugiram em seguida.
Um veículo semelhante ao visto nas imagens foi encontrado horas depois. Manchas de vinho foram analisadas tanto no exterior como no interior do carro após uma perícia, mas as mulheres que estavam com Vitor na noite em questão afirmam que ele não bebeu ou utilizou drogas antes do atropelamento.
Até o momento, o caso continua sendo investigado pela 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes).