Aplicativo Celular Seguro: veja quais bancos aderiram ao programa
O aplicativo está disponível para Android e IOS
Disponibilizado para download pelo Governo Federal nessa quarta-feira (20), o aplicativo Celular Seguro permite o bloqueio imediato de aparelhos furtados ou roubados em todo o Brasil.
O app e o site, segundo o Governo, são como um “botão de emergência” para impedir o acesso de criminosos a aplicativos financeiros e dados pessoais em caso de roubo ou furto de celulares. “Estamos construindo um botão de emergência, para que a pessoa rapidamente aperte e as operações fiquem bloqueadas, para que ela possa reorganizar sua vida com mais calma, sem ter a agonia de uma hora para outra parar sua vida para fazer 300 ligações para bloquear uma série de canais que expõem ela a crimes financeiros e golpes”, explicou o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.
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A ferramenta foi elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As instituições participantes do programa serão alertadas pelo sistema para que tomem as medidas necessárias, como o bloqueio de aplicativos financeiros, do aparelho e da linha telefônica.
Nessa terça (19), no lançamento do sistema, o Governo assinou memorando com as seguintes instituições:
- Banco do Brasil
- Caixa Econômica Federal
- Bradesco
- Santander
- Itaú
- Banco Inter
- Sicoob
- XP Investimentos
- Banco Safra
- Banco Pan
- BTG Pactual
- Sicredi
Também foram firmados protocolo de intenções com empresas como Google, Uber, 99, Zetta, Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). E firmaram adesão ao aplicativo a Conexis Brasil Digital e as empresas Claro, Vivo e TIM.
Como funciona o Celular Seguro
Após baixar o aplicativo ou acessar o site, é preciso fazer o login por meio da conta gov.br. O usuário deverá cadastrar o aparelho informando o número, marca e modelo. Pode ser registrado mais de um dispositivo, mas a linha deve estar cadastrada no CPF do usuário.
O sistema permite o cadastro de uma ou mais pessoas de confiança, que poderão auxiliar criando ocorrências em nome do usuário. Em caso de perda ou roubo, o usuário ou a pessoa de confiança poderá registrar a ocorrência.
Após descrever quando, onde e como ocorreu o problema, o sistema emitirá alertas para as instituições participantes para que tomem as ações necessárias, como o bloqueio de aplicativos financeiros, do aparelho e da linha telefônica.
O bloqueio da linha telefônica, por meio do chip, estará disponível no aplicativo a partir de 9 de fevereiro. Até lá, será preciso continuar bloqueando a linha entrando em contato com a operadora de telefonia.
Após o bloqueio, os celulares roubados serão transformados “num pedaço de metal inútil”, segundo Ricardo Cappelli. “Com apenas um clique, a vítima enviará um aviso simultaneamente para a Anatel, para os bancos, para as operadoras de telefonia e para os demais aplicativos”, anunciou.