Palestina afirma que crianças e mulheres são metade dos mortos na Faixa de Gaza

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que ao menos 340 mil habitantes de Gaza tiveram que deixar suas casas nos últimos dias por causa dos bombardeios lançados por Israel

Escrito por Redação ,
Legenda: Israel disse que "não haverá exceções humanitárias" ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os seus reféns sejam libertados
Foto: MAHMUD HAMS / AFP

Um balanço divulgado pelo governo palestino na manhã desta quinta-feira (12) indica que 1.417 pessoas morreram na faixa de Gaza desde o início dos ataques de Israel. Entre os mortos estão 447 crianças e 248 mulheres. As informações são do g1.

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que ao menos 340 mil habitantes de Gaza tiveram que deixar suas casas nos últimos dias por causa dos bombardeios lançados por Israel.

Em Israel, por sua vez, o número de mortos durante o ataque do grupo terrorista Hamas chega a 1.300. Também há mulheres e menores de idade entre as vítimas. Um oficial do exército israelense chegou a afirmar nesta semana que até bebês foram mortos em kibutz atacado pelo Hamas.

Sem água, comida ou energia

Em Gaza, os palestinos estão sem água, alimentos e eletricidade, após um "cerco completo" à Faixa de Gaza, declarado pelo Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, nesta semana.

Fabrizio Carboni, diretor regional do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), disse nesta quinta-feira (12) que, sem eletricidade, os hospitais correm o risco de se transformarem em necrotérios.

"A miséria humana causada por esta escalada é abominável e imploro às partes que reduzam o sofrimento dos civis", disse Carboni.

Israel disse que "não haverá exceções humanitárias" ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os seus reféns sejam libertados.

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