Israel diz ter matado líder do braço militar de grupo radical na Faixa de Gaza
Rafat Harb Hussein Abu Hilal atuaria como chefe da frente armada dos Comitês de Resistência Popular (CRP), organização considerada terrorista pelos israelenses
As Forças de Defesa de Israel anunciaram, nesta quinta-feira (19), a morte de um dos líderes dos Comitês de Resistência Popular (CRP), registrada na Faixa de Gaza. Segundo a defesa israelense, o chefe do braço militar do grupo radical, considerado terrorista pelo país, Rafat Harb Hussein Abu Hilal, faleceu em um ataque aéreo realizado com caças em Rafah, na região Sul do território palestino.
Os militares ainda afirmam que, nas últimas horas, alvos ligados ao movimento extremista islâmico Hamas também foram bombardeados. As autoridades dizem ter destruído postos de lançamento de mísseis, túneis, bases de inteligência e centro de comandos. As informações são do portal G1.
As Forças de Defesa de Israel destruíram infraestruturas terroristas na Faixa de Gaza e mataram agentes terroristas, incluindo membros seniores de diferentes organizações terroristas", diz o comunicado.
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Esta quinta-feira marca o 13º dia de conflito no Oriente Médio, após o Hamas investir violentamente contra Israel, em 7 de outubro deste ano. Desde então, a região registra uma escalada de tensões.
Nessa quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou no território israelense, de quem é aliado histórico. Também nesse dia, o país norte-americano vetou a resolução elaborada pelo Brasil, condenando o conflito israelense-palestino, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, chegou a Israel nesta quinta.
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Em meio ao conflito, milhares de civis palestinos aguardam o envio de ajuda humanitária do Egito para a Faixa de Gaza. Israel já anunciou que permitirá a entrega de alimentos, água e medicamentos, desde que os suprimentos não cheguem ao Hamas.
A ajuda deve entrar na região por Rafah, que foi alvo de bombardeiros recentes. Ainda não há previsão de quando os insumos devem atravessar a fronteira egípcia com destino à área palestina.