Trump nega que Elon Musk terá acesso a plano secreto dos EUA sobre possível guerra contra China

Presidente classificou as informações como "completamente falsas"

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O presidente dos EUA, Donald Trump, e Elon Musk (R) conversam antes de deixar a Casa Branca a caminho de sua casa no sul da Flórida, em Mar-a-Lago, na Flórida, em 14 de março de 2025. Trump nega que Elon Musk terá acesso a plano secreto dos EUA sobre possível guerra contra China
Legenda: Tensões entre Washington e Pequim subiram após as duas começarem a tarifar importações realizadas entre elas
Foto: ROBERTO SCHMIDT/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou os boatos, que circulam na imprensa nesta sexta-feira (21), de que seu aliado, o bilionário Elon Musk, teria acesso a um plano ultrassecreto do país sobre uma possível guerra contra a China.

O relato, publicado primeiro pelo jornal The New York Times, aumentou as preocupações sobre a influência do dono da SpaceX e da Tesla na Casa Branca, já que o magnata não eleito se tornou o conselheiro mais próximo de Trump. Os periódicos Wall Street Journal e Washington Post também divulgaram a informação. 

Conforme o NYT, Musk deveria receber, nesta sexta, um documento com informações ultrassecretas sobre os planos militares dos Estados Unidos caso entrasse em guerra contra a China. O arquivo detalharia táticas marítimas e segmentação para um possível conflito. 

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Em reação, Trump negou as alegações de que a nação asiática estaria na agenda. "A China nem será mencionada ou discutida", postou o líder na sua rede, a Truth Social. Na ocasião, ele ainda classificou as informações como "completamente falsas". Mais tarde, acrescentou que "a notícia falsa é o inimigo do povo... E Elon não está sendo informado sobre nada da China pelo Departamento de Guerra."

Já Musk, em postagem no X (antigo Twitter), classificou a publicação do The New York Times como "pura propaganda", e disse aguardar ansiosamente pela identificação dos responsáveis por vazarem as informações falsas ao jornal. Ele ainda sugeriu que os culpados seriam membros da Departamento de Defesa. 

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, confirmou que o bilionário visitaria o Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos EUA) nesta sexta-feira, mas destacou que a "reunião informal" se concentraria em inovação e eficiência, não em "planos ultrassecretos de uma guerra contra a China".

As tensões entre Washington e Pequim subiram nas últimas semanas, após as duas maiores economias do mundo começarem a tarifar importações realizadas entre elas.

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