Cerca de 40 bebês são mortos em atentado do Hamas a Israel, dizem autoridades do governo

Conforme a imprensa local famílias inteiras foram mortas no ataque a um vilarejo, localizado a 400 metros da fronteira de Gaza

Escrito por Redação ,
Imagem de israelenses em luto
Legenda: As forças armadas de Israel divulgaram que cerca de 100 pessoas — entre elas civis e militares — foram sequestradas e mantidas em cativeiro por combatentes do Hamas
Foto: FERENC ISZA/AFP

A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas continua neste quarto dia de conflitos. O governo de Israel estima que mais de 1800 pessoas — entre elas israelenses e palestinos — morreram após os combates. Segundo a correspondente Nicole Zedek, da emissora de TV i24NEWS, cerca de 40 bebês foram assassinados a sangue frio. Soldados relataram que alguns deles foram degolados.

Conforme a imprensa local, somente nesta terça-feira (10), famílias inteiras foram mortas no ataque a um vilarejo, localizado a 400 metros da fronteira de Gaza.

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“CERCO TOTAL” a Gaza

Na última segunda-feira (9), o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, anunciou a imposição de um “cerco total” à Gaza, em resposta ao lançamento de uma ofensiva por terra, mar e ar do Hamas contra Israel. 

“Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo fechado”, disse o ministro. 

O território de Gaza abriga cerca de 2,3 milhões de palestinos. Até o momento, foram contabilizados mais de mil mortos em Israel e 830 na Faixa de Gaza. A ONU também calcula que mais de 187 mil pessoas tiveram que deixar as próprias casas em Gaza.

SEQUESTRO DE CIVIS E MILITARES

As forças armadas de Israel divulgaram, no último domingo (8), que cerca de 100 pessoas — entre elas civis e militares — foram sequestradas e mantidas em cativeiro por combatentes do Hamas.

Horas após o anúncio, o grupo palestino anunciou que executará um refém israelense a cada novo bombardeio de Israel contra edifícios civis na Faixa de Gaza sem aviso prévio.

O vice-chefe do gabinete político do Hamas, Saleh al-Arouri, afirmou que “oficiais de alta patente” do Exército de Israel estão entre os reféns. “Há muitos palestinos mortos e muitos israelenses mortos, bem como prisioneiros, e a batalha ainda está no auge”, disse al-Arouri.

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