Bruno Mars cancela show em Israel e aguarda orientações para deixar país em meio a ataques
O cantor está em Tel Aviv para segunda apresentação sua no país. A cidade está sob ataque desde a madrugada
O cantor Bruno Mars, que está em Israel, aguarda instruções de autoridades para deixar o país em meio à guerra. Em Tel Aviv, cidade que foi atingida por bombardeios, o cantor cancelou o show que apresentaria, nesta noite, no local. A informação foi divulgada por meio de um comunicado da produtora Live Nation nas redes sociais.
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A segurança de Bruno Mars e sua equipe foi reforçada, segundo jornais locais. Desde a manhã deste sábado, fãs do artista começaram a postas nas redes sociais pedindo notícias. Representantes do maior fã-clube dedicado a ele afirmam que receberam um aviso de Ryan Keomaka, antigo assistente pessoal do cantor, dizendo que Bruno e seus músicos estão bem, em segurança. As informações são do jornal O Globo.
"Sinto muito que você tenha que passar por todo esse drama agora em sua visita aqui em Israel. Nós amamos muito você, tome cuidado", escreveu uma fã israelense na página de Bruno no Instagram. "Por favor, nos avise que você está bem. Fique em segurança", comentou outra internauta.
Israel em guerra?
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou guerra após o Hamas lançar um ataque surpresa e de grande escala neste sábado (7), em ação que já é considerada uma das maiores ofensivas contra o país nos últimos anos. Até o momento, pelo menos 40 pessoas morreram e 700 pessoas estão feridas.
"Houve um ataque combinado com a ajuda de parapentes", disse o porta-voz do exército israelense, o tenente-coronel Richard Hecht. "Neste momento estamos combatendo em diferentes pontos da Faixa de Gaza. As nossas forças estão combatendo no terreno de Israel", acrescentou.
O porta-voz se recusou a comentar relatos de que israelenses haviam sido capturados por combatentes palestinos. Disse ainda que milhares de reservistas serão convocados para operar em Gaza, bem como no norte do país, perto das fronteiras com o Líbano e a Síria, e na Cisjordânia ocupada.