Britânico alega ter encontrado avião da Malásia desaparecido em 2014 pelo Google Maps
A aeronave desapareceu misteriosamente em 8 de março de 2014 durante uma transferência de controladores de tráfego aéreo
Um britânico especialista em tecnologia disse ter encontrado por meio do Google Maps a localização do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde 2014 enquanto transportava 239 pessoas da capital do país para Pequim, na China. Ian Wilson contou ao jornal The Mirror que os restos da aeronave estão espalhados nas profundezas de uma selva no Camboja.
"Medindo a imagem do Google (datada de 2018), você vê cerca de 69 metros (do vulto da suposta aeronave), mas parece haver uma lacuna entre a cauda e a parte traseira do avião. Isso deixa (o conjunto do equipamento) apenas um pouco maior, mas essa lacuna provavelmente explicaria isso", explica o pesquisador. As informações são do O Globo.
Conforme o Bureau of Aircraft Investigations Archives, entidade que investiga acidentes com aviões, o avistamento pelo Google Maps não pode ser descartado.
Veja também
Relembre o caso
Em 8 de março de 2014, o voo MH370 desapareceu misteriosamente em meio a uma transferência entre controladores de tráfego aéreo da Malásia e do Vietnã. O caso ocorreu 40 minutos após a decolagem, sobre o mar do Sul da China. O transpônder da aeronave estava desligado durante as mudanças. O último contato foi feito em solo Ucraniano, segundo a companhia aérea informou à época.
No avião, tinham 227 passageiros a bordo e mais 12 tripulantes, A busca marítima, a mais importante da história, foi interrompida em janeiro de 2017. As causas do desaparecimento foram objeto de especulações desde o início. Este é considerado o maior mistério da aviação civil moderna.
Em 2022, dois ex-agentes de inteligência russos e um ucraniano separatista foram julgados e condenados a prisão perpétua por envolvimento na derrubada do avião.
Segundo o juiz do caso, não houve dúvidas de que o voo MH17 tenha sido abatido por um sistema de foguetes operado pelos suspeitos. Conforme escutas telefônicas, os condenados estaria mirando, na verdade, um caça ucraniano.