Ataque israelense a escolas na Faixa de Gaza deixa ao menos 30 mortos
O Exército israelense confirmou o bombardeio e alegou que as escolas abrigavam um centro de comando e controle do Hamas
A Defesa Civil da Faixa de Gaza disse que os bombardeios israelenses mataram pelo menos 30 pessoas neste domingo (4) em duas escolas de um complexo educacional na Cidade de Gaza, que abriga milhares de palestinos deslocados pela guerra.
"O número de mártires dos atentados contra as escolas Hasan Salameh e Al Nasr subiu para 30, além de dezenas de feridos", disse à AFP o porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Basal, que anteriormente havia informado sobre 25 mortos.
O Exército israelense confirmou o bombardeio e disse que as duas escolas abrigavam um centro de comando e controle do movimento islamista Hamas, no poder em Gaza.
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Bombardeios israelenses
Um bombardeio israelense na sexta-feira (2) matou dez pessoas, de acordo com a Defesa Civil, em outra escola na Cidade de Gaza, localizada no norte da Faixa.
Isso ocorre porque Israel acusa o Hamas de usar instalações civis como centros de comando e controle ou para esconder seus líderes e combatentes. O movimento palestino, no entanto, nega as acusações.
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Conflitos entre Israel e Hamas
A guerra começou em 7 de outubro do ano passado, quando comandos islamistas mataram 1.197 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.
Israel calcula que 111 pessoas permanecem em cativeiro em Gaza, embora 39 delas tenham sido mortas.
Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva que já matou 39.550 pessoas em Gaza, maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do território, que é governado pelo Hamas desde 2007.