O que é septicemia, doença que levou Dennis Carvalho a ser internado

Infecção generalizada pode levar à falência múltipla de órgãos

Escrito por Redação ,
O ex-diretor da Globo Dennis Carvalho veste uma camisa polo preta e sorri.
Legenda: Dennis Carvalho foi internado nesta quarta-feira (28).
Foto: Divulgação/Simone Marinho/TV Globo

Dennis Carvalho, que segue internado no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, está com septicemia. A doença, mais conhecida como sepse, é considerada potencialmente grave e consiste em uma infecção generalizada no organismo, provocada por microorganismos como bactérias, vírus ou fungos.

Segundo o colunista Ancelmo Gois, do O Globo, que publicou a informação na manhã desta quarta-feira (28), o quadro clínico do ator, dublador e ex-diretor da Globo é considerado muito delicado.

O Ministério da Saúde explica que a sepse pode estar localizada em apenas um órgão, como o pulmão, por exemplo, mas provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo numa tentativa de combater o agente da infecção.

Essa inflamação, às vezes, acaba por comprometer o funcionamento de vários órgãos do paciente e causar uma falência múltipla deles. Tão "espalhado" é o problema que, antigamente, a doença era chamada de "infecção no sangue".

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Sintomas

Não existem sintomas específicos. Contudo, geralmente, as pessoas que estão enfrentando uma infecção apresentam febre, taquicardia, respiração mais rápida e fraqueza intensa.

Além disso, é possível ter pressão baixa, diminuição na quantidade de urina, falta de ar, sonolência excessiva ou confusão, principalmente entre idosos.

Tratamento

A sepse é uma emergência médica e as primeiras horas de tratamento são consideradas as mais importantes. O paciente deve receber antibióticos adequados para ajudar o corpo a combater o microorganismo e seu sangue deve ser colhido para que os médicos identifiquem onde, exatamente, está a infecção.

O Ministério da Saúde afirma, ainda, que a sepse é, atualmente, a principal responsável por óbitos dentro dos hospitais brasileiros. A estimativa é de que, anualmente, 670 mil pessoas morram dessa forma no País.

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