Técnico é preso em Fortaleza suspeito de fazer transferências bancárias com celular de cliente
Homem de 31 anos trabalhava em loja de conserto de celular na Cidade dos Funcionários
Um homem que trabalhava como técnico de manutenção de celulares em uma loja de Fortaleza foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (30), suspeito de realizar transferências bancárias do aparelho de uma cliente. Luiz Gustavo de Oliveira, 31, já tem passagens por lesão corporal dolosa no contexto de violência doméstica, receptação e apropriação indébita.
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Segundo investigação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), uma das vítimas tinha deixado o celular para conserto na loja, que fica no bairro Cidade dos Funcionários. O suspeito então teria realizado transferências bancárias através dos aplicativos de bancos instalados no dispositivo.
Segundo o delegado do 13º Distrito Policial (DP), Hélio Marques, o técnico trabalhava há cerca de 15 dias na loja, e o proprietário do estabelecimento não tinha conhecimento dos crimes.
"A loja recebia os aparelhos para conserto, repassava para ele, que retirava clandestinamente a placa do aparelho celular do cliente, substituía por outra igual, levava pra casa e lá ele habilitava. Através da senha de tela, que era a mesma do aplicativo bancário da vítima, ele utilizava na prática criminosa de maneira virtual, fazendo transferências bancárias via pix", detalha.
Ainda conforme o delegado, até o momento duas vítimas prestaram queixa acerca do mesmo crime. Uma delas teve prejuízo de R$ 18 mil. "Elas só tiveram o conhecimento da fraude quando a Apple comunicou que o celular tinha sido desabilitado e colocado outra senha nele", cita.
Aparelhos apreendidos
Luiz Gustavo foi capturado em um imóvel no bairro Parangaba e com ele foram apreendidos diversos aparelhos celulares e uma quantia de R$ 2 mil em espécie. O suspeito e o material foram encaminhados à sede do 13º DP.
Na unidade policial, foi aberto um inquérito por receptação, e o suspeito foi autuado em flagrante. A Polícia Civil mantém as investigações para identificar se há outras pessoas envolvidas na atividade criminosa, bem como localizar outras vítimas do investigado.
A Polícia também investiga a participação da companheira do capturado em crimes de estelionato.