Quatro CACs são presos em operação da Polícia Civil do Ceará e 18 armas de fogo são apreendidas

As prisões dos suspeitos, sendo três homens e uma mulher, foram realizadas após cumprimento de mandados de busca e apreensão em Fortaleza e no Eusébio

Escrito por Messias Borges e Renato Bezerra ,
Armamento
Legenda: Entre as armas irregulares apreendidas estão pistolas, fuzis e espingardas
Foto: Divulgação/PCCE

Quatro Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) que estavam em posse de armas de fogo sem registros foram presos em flagrante, nesta quinta-feira (1º), durante operação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE). 

As prisões dos suspeitos, sendo três homens e uma mulher, foram realizadas após cumprimento de mandados de busca e apreensão nos bairros Jangurussu e Mondubin, na Capital, e no Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza. Ao todo, 18 armas e centenas de munições foram apreendidas. 

A investigação, que teve início em 2022 e transcorreu com troca de informações com o Exército Brasileiro, teve como objetivo a coleta de provas para confirmar indícios do registro irregular de armas por parte dos colecionadores, assim como o uso irregular delas.

Os policiais identificaram movimentações para aquisição de armas e munições que destoavam de sua situação financeira dos suspeitos, segundo destacou o delegado adjunto da Draco, Luiz Rodrigues, durante coletiva de imprensa. "Essa operação foi feita em várias medidas cautelares e, por último, foi deferido esses mandados de busca que visa justamente confirmar essa aquisição de armas que pode ter outros desdobramentos, com outros grupos, com outros atiradores", disse. 

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Pistolas e fuzis

Entre as armas irregulares apreendidas estão pistolas, fuzis e espingardas, além de insumos para carregadores de arma de fogo, prática que não é autorizada. A munição apreendida contabilizada até esta quinta (1º) passa de 500, mas pode chegar até 1 mil, segundo a PCCE. 

Após as prisões, os suspeitos foram conduzidos para a sede da Draco, onde foram autuados em flagrante pelo crime de posse e porte ilegal de arma de fogo. A PCCE afirma que as investigações continuam para tentar confirmar se as armas não regulamentadas eram repassadas para grupos criminosos que atuam no Ceará. 

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