Policial militar deve ir a júri popular por tentativa de homicídio após discussão em bar no Ceará
O réu responde ao processo em liberdade

Um policial militar reformado deve sentar no banco dos réus devido a uma tentativa de homicídio, em Fortaleza. O sargento Rocleison Brauna Rodrigues é acusado de disparar e atingir uma vítima no pescoço, após discussão em um bar.
O crime aconteceu na noite de 3 de fevereiro de 2024, quando, segundo a acusação do Ministério Público do Ceará (MPCE), um enteado do réu e a vítima teriam discutido no estabelecimento comercial.
Na última semana, a Justiça decidiu pronunciar o acusado, ou seja, ele deve ser julgado pelo Tribunal de Júri formado por populares. Consta também na decisão que o réu responde ao processo em liberdade, "não havendo indicativos de que se fazem presentes os requisitos da custódia cautelar, deixo de decretar sua prisão preventiva".
O advogado do réu foi procurado pela reportagem, mas não se posicionou até a edição desta matéria. Nos autos, a defesa alega que o PM agiu em legítima defesa e pede a absolvição sumária.
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CRIME COM MOTIVAÇÃO FÚTIL
Segundo a denúncia do MP, a vítima estava em uma sinuca junto ao enteado de Rocleison. A dupla brigou e o sobrevivente teria atingido o enteado do PM com um taco de sinuca. O jovem saiu do local e foi até a sua casa, onde estava o padrasto, que ficou sabendo do ocorrido.
O sargento teria chegado no bar e efetuado um disparo "quase à queima-roupa no pescoço da vítima, que conseguiu fugir e buscar atendimento"
A investigação indicou que o crime aconteceu com motivo fútil e que a vítima não estava armada quando foi atingida. Na versão do agente, ele disse ter agido em legítima defesa. Ainda não há data para o júri acontecer.
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