Membros de facção criminosa chefiada pelo 'Rei da Colômbia' são presos no Ceará e em Pernambuco

Eles seriam os responsáveis por dar continuidade ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro do grupo comandado por Suelito Borges de Sousa

Escrito por Redação ,
Draco de Fortaleza, Ceará, Polícia Civil
Legenda: A operação com o objetivo de desarticular o bando aconteceu em Fortaleza, Maracanaú e Morada Nova, no Ceará; e na cidade de Olinda, em Pernambuco
Foto: Divulgação/SSPDS

Quatro homens apontados como membros do núcleo de uma facção criminosa foram presos, terça-feira (17), no Ceará e em Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, eles seriam os responsáveis por dar continuidade ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro do grupo comandado por Suelito Borges de Sousa, o "Rei da Colômbia", de 39 anos, capturado em 2019.

A operação com o objetivo de desarticular o bando aconteceu em Fortaleza, Maracanaú e Morada Nova, no Ceará; e na cidade de Olinda, em Pernambuco. O nome e a idade dos envolvidos não foram revelados pela Secretaria da Segurança Pública.

Além dos dois crimes citados anteriormente, os suspeitos também são investigados por integrar organização criminosa.

Foram cumpridos dez mandados de prisão preventiva – sendo que seis pessoas já se encontravam recolhidas no sistema penitenciário –, e oito mandados de busca e apreensão.

Prisão do 'Rei da Colômbia'

Suelito Borges foi preso em setembro de 2019, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana de Recife, em Pernambuco. Contra ele, havia dois mandados de prisão em aberto, um por sentença condenatória e outro de prisão preventiva por integrar organização criminosa.

O homem já responde por lesão corporal dolosa e por tráfico de drogas. Na casa onde ele estava morando, já em Olinda, a Polícia Civil encontrou um veículo blindado.

Sem reagir à prisão, o criminoso voltou ao Ceará sob escolta para responder por uma série de crimes cometidos no Estado. Ele continua preso desde então.

Por que 'Rei da Colômbia'?

“Rei da Colômbia”, alcunha adotada em homenagem a uma tatuagem ostentada por ele, com o rosto do narcotraficante Pablo Escobar, é apontado pelos investigadores como um criminoso com atuação direta no tráfico de drogas e com papel de chefia dentro de uma organização criminosa.

A Polícia Civil aponta ainda que, em Pernambuco, ele se apresentava como Pablo, ainda em alusão ao narcotraficante colombiano. Com ele, foi encontrado um anel personalizado utilizado pelos conselheiros dessa organização criminosa.

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