Mirando status de zona livre sem vacinação, Adagri inicia imunização contra febre aftosa no dia 3
A segunda etapa da Campanha e voltada para animais com até 24 meses de idade. A meta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é vacinar 90% do rebanho. A vacinação segue de 3 de novembro a 2 de dezembro
Começa na próxima terça-feira (3), a segunda etapa da campanha anual de vacinação contra a febre aftosa. Nesta fase, criadores de bovinos e bubalinos devem imunizar os animais com até 24 meses de idade. A campanha segue até 02 de dezembro.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estipulou a meta em 90% de cobertura vacinal, de um total de 950 mil bovinos e 1.300 bubalinos na faixa etária de até 24 meses.. A Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) destaca a importância da adesão dos criadores.
“Não podemos nos descuidar porque só alcançando a meta de vacinação de animais e de propriedades é que vamos nos tornar um estado livre de aftosa sem vacinação”, pontuou o coordenador estadual da campanha, Joaquim Sampaio. “Esse status traz ganho para todos os produtores”.
Na campanha passada, que foi prorrogada por causa da pandemia e foi realizada nos meses de junho e julho, o índice de cobertura ficou próximo da meta, 89,32%.
Processo
Segundo calendário atual, depois de o animal ser vacinado, o criador tem até o dia 5 de janeiro de 2021 para apresentar a declaração nos escritórios da Adagri ou da Ematerce. Também há opção de encaminhar através do Portal do Produtor, no site da Adagri.
“Essa medida evitará aglomerações nos escritórios, já que ainda estamos diante de uma pandemia”, explica a presidente da Adagri, Vilma Freire.
Quem não vacinar ou não realizar a declaração, está passível de multa no valor de R$ 22,50 por animal. De acordo com a Adagri, o Ceará tem cerca de 2,6 milhões de bovinos e 1,4 mil de bubalinos em todas as idades.
Avanço
O cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério garantirá, ao Ceará, status de zona livre de aftosa sem vacinação. Esse reconhecimento vai impactar de forma positiva as exportações de carne e de produtos derivados, favorecendo a economia regional.
A zona livre de febre aftosa sem vacinação é reconhecida nacionalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e internacionalmente, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A expectativa é de que após as duas campanhas de vacinação em 2021, o Ceará será avaliado e poderá atingir este status.