Mercado europeu consome figo cearense
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Redação
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Limoeiro do Norte. Um dos principais destaques do Vale do Jaguaribe, quando se fala em novas e diferenciadas culturas, tem sotaque paulista: o figo, fruta que, trazida de São Paulo para experimentação, vingou bem e se adaptou tanto à ensolarada Chapada do Apodi . As primeiras mudas de figueiras foram trazidas de Valinhos para Limoeiro, no ano de 2005. De lá para cá, o produtor Álvaro Adolfo Queiroz Guimarães Júnior foi analisando as mudas mais adaptadas ao clima quente e ensolarado na maior parte do dia e em quase todo o ano. Em um ano, conseguiu elevar de 15% para 80% o índice de aproveitamento das mudas. “Já conseguimos produzir as mudas aqui mesmo em Limoeiro, então breve vamos chegar aos 100%”.
Álvaro Adolfo produz em oito hectares, divididos em duas quadras, no agropólo da Chapada do Apodi. Exporta figo há 20 anos, e ele foi o responsável, no ano passado, pela primeira exportação de figo do Ceará. Atualmente, toda semana é feita remessa para Europa — Inglaterra, França e Holanda são os principais mercados. O Ceará está na 5ª posição dos Estados brasileiros exportadores.
Assim que estão próprios para colheita, os figos são lavados e armazenados em câmara frigorífica, de onde só saem quando é feito despacho para venda. Cada caixa de figo contém 24 frutos, somando em média 1,5kg. Em 2006, foram vendidas 6.500 caixas para exportação e 8 mil para o mercado interno, cujo escoamento tem Fortaleza como principal destino. O fruticultor Álvaro Adolfo tem perspectivas de dobrar a produção para muito breve.
Para plantar o figo em Limoeiro, ele tem o apoio técnicodo Instituto Agropólos, Universidade Federal do Ceará, Embrapa e Faculdade Centec, cujos profissionais são requisitados para resolver problemas com animais predadores.
“O nosso figo é bem aceito aqui e lá fora. Começamos devagarzinho, mas consolidamos a produção, agora é começar a expandir. Aqui ainda dá para se plantar muita coisa, mesmo o clima sendo mais quente do que em São Paulo, de onde já venho produzindo”, diz.
MELQUÍADES JÚNIOR
Repórter
Álvaro Adolfo produz em oito hectares, divididos em duas quadras, no agropólo da Chapada do Apodi. Exporta figo há 20 anos, e ele foi o responsável, no ano passado, pela primeira exportação de figo do Ceará. Atualmente, toda semana é feita remessa para Europa — Inglaterra, França e Holanda são os principais mercados. O Ceará está na 5ª posição dos Estados brasileiros exportadores.
Assim que estão próprios para colheita, os figos são lavados e armazenados em câmara frigorífica, de onde só saem quando é feito despacho para venda. Cada caixa de figo contém 24 frutos, somando em média 1,5kg. Em 2006, foram vendidas 6.500 caixas para exportação e 8 mil para o mercado interno, cujo escoamento tem Fortaleza como principal destino. O fruticultor Álvaro Adolfo tem perspectivas de dobrar a produção para muito breve.
Para plantar o figo em Limoeiro, ele tem o apoio técnicodo Instituto Agropólos, Universidade Federal do Ceará, Embrapa e Faculdade Centec, cujos profissionais são requisitados para resolver problemas com animais predadores.
“O nosso figo é bem aceito aqui e lá fora. Começamos devagarzinho, mas consolidamos a produção, agora é começar a expandir. Aqui ainda dá para se plantar muita coisa, mesmo o clima sendo mais quente do que em São Paulo, de onde já venho produzindo”, diz.
MELQUÍADES JÚNIOR
Repórter