Manifestantes fazem carreata em Guaraciaba do Norte pedindo a reabertura do comércio

Os participantes do ato foram dispersados pela Polícia Militar

Escrito por Carol Melo ,
Policiais militares impendem manifestação em Guaraciaba do Norte
Legenda: Os agentes de segurança dialogaram com os representantes da manifestação e os orientaram sobre a necessidade de cessar a ação
Foto: arquivo pessoal

Manifestantes realizaram uma carreata em Guaraciaba do Norte nesta terça-feira (16). O grupo protestava contra a paralisação das atividades não essenciais e pedia a reabertura do comércio no Município.

Os participantes do ato foram dispersados pela Polícia Militar

Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em nota, os agentes de segurança dialogaram com os representantes da manifestação e os orientaram sobre a necessidade de cessar a ação, já que ela desrespeitava o decreto de isolamento social do Governo do Estado.

Diante disso, os participantes finalizaram o ato. 

O movimento foi organizado por um grupo de empresários da Cidade e foi acompanhando e apoiado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Guaraciaba do Norte, segundo informou o vice-presidente da entidade, Julio Austregésilo

“A manifestação é justa. Porque entendemos que 90% das lojas, que hoje então fechadas pelo decreto, não aglomeram, pois entra um cliente esporádico. E 60% dos estabelecimentos comerciais, que hoje estão abertos, esses sim geram aglomeração. São os supermercados, os bancos, essas coisas”, defendeu Austregésilo.

Alguns veículos que participavam dos protestos chegaram a ser apreendidos pelos policiais militares, mas, segundo o vice-presidente da entidade, foram liberados após o diálogo entre os servidores e manifestantes.  

De acordo com a SSPDS, ninguém foi atuado na ocasião e não houve necessidade da lavratura de procedimento policial na Delegacia Municipal de Guaraciaba do Norte. 

Isolamento rígido no Ceará 

O Estado segue, até o dia 21, em regime de lockdown, conforme estipulado pelo decreto estadual anunciado pelo governador Camilo Santana. Durante o período apenas atividades consideradas essenciais podem funcionar. 

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