Barbalha tem arquitetura do regime imperial
Escrito por
Redação
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Juazeiro do Norte (Sucursal) – O dia da Proclamação da República é apenas um feriado a mais. As comemorações pela data são coisas do passados. Em algumas escolas de Juazeiro do Norte, o máximo que pode ser encontrado são murais com dados em relação ao ato que remonta há 115 anos. Os informativos incluem fotos do marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente militar do Brasil, que proclamou o novo regime de governo.
Um dos municípios da região do Cariri ainda mantém vivas as marcas da época imperial. Quando o período republicano foi instalado, Barbalha já contava com 43 anos de emancipação política. Nascida no berço do imperialismo pelas mãos do então presidente do Ceará, Inácio Correia de Vasconcelos, a cidade guarda em suas ruas marcas daquele tempo com os velhos casarões ali construídos. É o caso do Palácio 3 de Outubro, um sobrado de aproximadamente 350 metros quadrados.
Ele foi construído em 1877, época do Império, e tombado em 1995 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Atualmente, permanece em ruínas desde que desabou após uma chuva durante o inverno deste ano. O Casarão Hotel, também conhecido como Palácio da Cultura, foi tombado pelo Estado em novembro de 1983, e a Praça Filgueira Sampaio, no centro histórico de Barbalha, é uma das mais antigas da cidade.
Entretanto, não é pelas marcas do regime imperial que as comemorações pela Proclamação da República são tímidas. Hoje, faltam programações em quase todas as escolas e cidades do Cariri, ao contrário do que ocorria no passado. O médico e escritor, Napoleão Tavares Neves, admite que a cidade ainda ostenta um núcleo monárquico ativo. Porém, garante ser um “republicano sem entusiasmo”. Na opinião dele, não é o regime de governo que vai mudar o País da noite para o dia.
Um dos municípios da região do Cariri ainda mantém vivas as marcas da época imperial. Quando o período republicano foi instalado, Barbalha já contava com 43 anos de emancipação política. Nascida no berço do imperialismo pelas mãos do então presidente do Ceará, Inácio Correia de Vasconcelos, a cidade guarda em suas ruas marcas daquele tempo com os velhos casarões ali construídos. É o caso do Palácio 3 de Outubro, um sobrado de aproximadamente 350 metros quadrados.
Ele foi construído em 1877, época do Império, e tombado em 1995 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Atualmente, permanece em ruínas desde que desabou após uma chuva durante o inverno deste ano. O Casarão Hotel, também conhecido como Palácio da Cultura, foi tombado pelo Estado em novembro de 1983, e a Praça Filgueira Sampaio, no centro histórico de Barbalha, é uma das mais antigas da cidade.
Entretanto, não é pelas marcas do regime imperial que as comemorações pela Proclamação da República são tímidas. Hoje, faltam programações em quase todas as escolas e cidades do Cariri, ao contrário do que ocorria no passado. O médico e escritor, Napoleão Tavares Neves, admite que a cidade ainda ostenta um núcleo monárquico ativo. Porém, garante ser um “republicano sem entusiasmo”. Na opinião dele, não é o regime de governo que vai mudar o País da noite para o dia.