Aumenta para dez o número de cidades com alerta 'moderado' para a Covid-19 no Ceará; veja lista
No boletim anterior, há duas semanas, apenas quatro municípios estavam nesta classificação. O Ceará também apresenta queda em cidades com risco "altíssimo" de transmissão
Chegou a 10 o número de cidades cearenses cujo nível de alerta para Covid-19 reduziu para “moderado” (nível 2), segundo boletim da Secretaria de Saúde do Estado referente às semanas epidemiológicas 24 a 25, que compreendem o período de 13 a 26 de junho. Na avaliação anterior, apenas quatro cidades se estavam nesta classificação.
Outra boa notícia é a queda na quantidade de cidades em alerta “altíssimo” (nível 4), de 150 nas duas semanas anteriores para 143, atingindo a terceira redução consecutiva. Já o número de cidades em nível de alerta “alto” (nível 3) subiu de 30 para 32, “mas este número representa essa queda no risco de transmissão”, pontua a presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Sayonara Cidade. Por outro lado, nenhuma cidade cearense está na classificação de risco 1 ou "novo normal".
Há um mês, conforme o boletim entre os dias 16 e 29 de maio, 176 das 184 cidades estavam no risco “altíssimo”, o que representava 95% das cidades cearenses. Com 143 municípios, a queda neste intervalo foi de 18,75%. A quantidade representa 78% do território cearense.
Municípios na classificação "Moderado":
- Brejo Santo (Cariri)
- Camocim (Sobral),
- Choró (Sertão Central)
- Eusébio (Fortaleza),
- Marco (Sobral),
- Mombaça (Cariri),
- Salitre (Cariri),
- São João do Jaguaribe (Litoral Leste),
- São Luís do Curu (Fortaleza) e
- Uruburetama (Fortaleza)
Veja também
Municípios com classificação "Alto", por área de saúde:
Fortaleza
Apuiarés, Aquiraz, Chorozinho, Guaramiranga, Miraíma, Pacajus, Palmácia, Pindoretama, Redenção.
Cariri
Crato, Icó, Piquet Carneiro e Umari.
Sobral
Bela Cruz, Forquilha, Graça, Granja, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Massapê, Novo Oriente, Santana do Acaraú, Santa Quitéria, São Benedito, Senador Pompeu e Uruoca.
Sertão Central
Itatira, Madalena, Quixadá e Tauá.
Litoral Leste/Jaguaribe
Jaguaretama, Jaguaribe.
Indicadores
Dos cinco indicadores utilizados para apontar a classificação de risco, apenas um aponta tendência crescente: a incidência de Covid-19 por dia para cada 100 mil habitantes, que está com 171,2. No boletim anterior, chegava a 192,8.
Os indicadores restantes apresentam tendência de queda, segundo a Sesa: internações por causas respiratórias está com 292,7 (no último boletim era de 347,1); o percentual de leitos UTI-Covi ocupados, que saiu de 85,5% para 80,3%; a taxa de positividade em testes RT-PCR, que passou de 36,9%, há duas semanas, para 31,4%; e a taxa de letalidade que é de 2,5%. Este último, apesar de tendência de queda, apresentou um aumento, já que no período anterior era de 2,4%.
Separando pelas superintendências de Saúde, a região do Cariri possui a maior taxa de letalidade, com 2,9%, porém, a tendência é de estabilidade. As demais regiões aparecem da seguinte forma:
- Fortaleza 2,7% (tendência crescente)
- Sobral 1,8% (tendência decrescente)
- Sertão Central 1,7% (tendência decrescente)
- Litoral Leste 2,8% (tendência decrescente)
Queda na ocupação de leitos em todas as regiões
Outro dado positivo apresentado no último boletim epidemiológico é que todas as superintendências de saúde apresentaram quedas na ocupação dos leitos de UTI Covid-19. A situação ainda segue preocupante no Cariri que aparece com 92,7%, mas não registra o aumento discreto como há duas semanas:
- Cariri: 94,7% para 92,7%
- Fortaleza: 80,2% para 74,6%
- Sobral: 93,4% para 86%
- Sertão Central: 93,4% para 87,3%
- Litoral Leste/Jaguaribe: 93,8% para 86,3%.
Algumas regiões estão com redução. A região Metropolitana de Fortaleza tem experimentado quedas nas notificações e também nas internações, o que é interessante. Está num estágio avançado. Algumas estão equilibrando agora os números, como a região Norte e o Cariri, mas ainda há muitas internações, mas diminuíram as notificações"
Entenda as classificações de risco
ALTÍSSIMO OU NÍVEL 4
Taxa de ocupação dos leitos maior que 95%; taxa de letalidade maior que 3%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 maior que 75%
ALTO OU NÍVEL 3
Taxa de ocupação dos leitos entre 80,1% e 95%; taxa de letalidade entre 2% e 3%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 entre 50% e 75%.
MODERADO OU NÍVEL 2
Taxa de ocupação dos leitos entre 70% e 80%; taxa de letalidade entre 1% e 2%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 entre 25% e 49,9%.
NOVO NORMAL OU NÍVEL 1
Taxa de ocupação dos leitos menor que 70%; taxa de letalidade menor que 160; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 menor que 25%.