Arneiroz permanece isolada
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Redação
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Arneiroz (Sucursal/Iguatu) — A cidade de Arneiroz, na região dos Inhamuns, permanece desde anteontem, isolada. O hospital municipal e os moradores enfrentam falta de água em virtude do corte de uma adutora do sistema de abastecimento. As fortes chuvas que banharam o município provocaram o arrombamento de 11 açudes de pequeno e médio portes e destruíram amplas áreas de lavoura. O prefeito Antônio Nunes de Souza decretou estado de calamidade pública e considerou os prejuízos incalculáveis.
A população esteve mais tranqüila, ontem, mas não esqueceu as horas de pânico que passaram por toda a terça-feira, dia 20, após o arrombamento do Açude Mucuim. Em Arneiroz choveu neste mês 400 mm, quando a média histórica para janeiro é de 70 mm. As conseqüências foram arrombamento de açudes, perda de lavoura, desabamento de uma parte do Centro de Nutrição e corre-corre entre os moradores das áreas ribeirinhas que temiam uma rápida inundação. As ombreiras ou muros de contenção da ponte que liga a cidade de Arneiroz a rodovia em direção à cidade de Tauá ruíram, arrastadas pela força das águas do riacho Mucuim que transbordou com o arrombamento da barragem de mesmo nome e de outros açudes pequenos.
O tráfego é feito por pedestres e motoqueiros, mas há riscos de desabamento. Ontem, técnicos da Defesa Civil do Estado, do Dert e do Incra estiveram no município para fazerem levantamentos sobre os estragos e adotarem providências para recuperação das obras destruídas. Os maiores estragos foram registrados no assentamento do Incra. O Açude Várzea da Raposa arrombou e destruiu plantações de 150 famílias assentadas. “A situação é grave e o município precisa da ajuda do Estado e do Incra para reconstruir as obras destruídas”, disse o prefeito Antônio de Souza.
O clima de medo enfrentado pelos moradores de Arneiroz foi confirmado pelo pároco Roberto Alencar. “Foi um momento de muita apreensão”, disse. “O medo geral era que a cidade fosse inundada de uma vez, mas graças a Deus a situação agora é mais calma”. O riacho Mucuim encontra-se com o Rio Jaguaribe na cidade de Arneiroz. A intensidade das chuvas e o arrombamento dos açudes trouxeram medo para os moradores. A cidade permanece isolada e não há acesso também para a cidade de Aiuaba porque não foram construídos os aterros e muros de contenção das pontes sobre o Rio Jaguaribe da nova rodovia asfaltada.
O temor agora dos moradores é com relação ao Açude Arneiroz II localizado acima da cidade, no Rio Jaguaribe, e que está em construção. A barragem terá capacidade de acumular 190 milhões de metros cúbicos. Foram erguidos 23 metros da parede que terá 35 metros de altura. De acordo com o radialista Helvécio Martins, os engenheiros da Galvão Engenharia, responsável pela obra, garantem que não há risco de arrombamento, que causaria a destruição da cidade. A galeria de escoamento das águas foi aberta em caráter emergencial.
A população esteve mais tranqüila, ontem, mas não esqueceu as horas de pânico que passaram por toda a terça-feira, dia 20, após o arrombamento do Açude Mucuim. Em Arneiroz choveu neste mês 400 mm, quando a média histórica para janeiro é de 70 mm. As conseqüências foram arrombamento de açudes, perda de lavoura, desabamento de uma parte do Centro de Nutrição e corre-corre entre os moradores das áreas ribeirinhas que temiam uma rápida inundação. As ombreiras ou muros de contenção da ponte que liga a cidade de Arneiroz a rodovia em direção à cidade de Tauá ruíram, arrastadas pela força das águas do riacho Mucuim que transbordou com o arrombamento da barragem de mesmo nome e de outros açudes pequenos.
O tráfego é feito por pedestres e motoqueiros, mas há riscos de desabamento. Ontem, técnicos da Defesa Civil do Estado, do Dert e do Incra estiveram no município para fazerem levantamentos sobre os estragos e adotarem providências para recuperação das obras destruídas. Os maiores estragos foram registrados no assentamento do Incra. O Açude Várzea da Raposa arrombou e destruiu plantações de 150 famílias assentadas. “A situação é grave e o município precisa da ajuda do Estado e do Incra para reconstruir as obras destruídas”, disse o prefeito Antônio de Souza.
O clima de medo enfrentado pelos moradores de Arneiroz foi confirmado pelo pároco Roberto Alencar. “Foi um momento de muita apreensão”, disse. “O medo geral era que a cidade fosse inundada de uma vez, mas graças a Deus a situação agora é mais calma”. O riacho Mucuim encontra-se com o Rio Jaguaribe na cidade de Arneiroz. A intensidade das chuvas e o arrombamento dos açudes trouxeram medo para os moradores. A cidade permanece isolada e não há acesso também para a cidade de Aiuaba porque não foram construídos os aterros e muros de contenção das pontes sobre o Rio Jaguaribe da nova rodovia asfaltada.
O temor agora dos moradores é com relação ao Açude Arneiroz II localizado acima da cidade, no Rio Jaguaribe, e que está em construção. A barragem terá capacidade de acumular 190 milhões de metros cúbicos. Foram erguidos 23 metros da parede que terá 35 metros de altura. De acordo com o radialista Helvécio Martins, os engenheiros da Galvão Engenharia, responsável pela obra, garantem que não há risco de arrombamento, que causaria a destruição da cidade. A galeria de escoamento das águas foi aberta em caráter emergencial.