Aplicativo de preservação ambiental desenvolvido por estudante do IFCE rende premiação nacional

O estudante Pedro Willian conquistou o segundo lugar na categoria Jovem Pesquisador, no Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, realizado no Paraná

Escrito por Redação , regiao@svm.com.br
Legenda: Pedro Willian conquistou segundo lugar na categoria Jovem Pesquisado.
Foto: Foto: Vitor Meireles/IFCE

Uma tecnologia desenvolvida por estudantes cearenses rendeu o segundo lugar no Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, realizado no Paraná, em novembro. O estudante Pedro Willian, do curso Técnico Integrado em Informática do Instituto Federal do Ceará (IFCE), no campus de Cedro, conquistou o segundo lugar na categoria Jovem Pesquisador, após contribuição no aplicativo de preservação ambiental Aquameaça.

Em 2018, os estudantes Rodrigo Cadeira e Leonardo da Silva, do IFCE, desenvolveram a ferramenta para identificação e monitoramento de ameaças a ecossistemas aquáticos no Ceará. Após isso, Pedro, participando como voluntário do projeto, desenvolveu um jogo de 40 perguntas, o “Aquaquiz”. Na atividade, cinco questionamentos são feitos aos usuários para cada uma das oito ameaças já cadastradas. Após um ano, o estudante foi premiado em um simpósio nacional.

Destaque

Natural de Lavras da Mangabeira, no centro-sul do Estado, o jovem de 17 anos não imaginava que a pesquisa poderia proporcionar a premiação. “Em termos de trabalho científico, nunca pensei que ia conseguir isso. Eu fui participar do Aquameaça só para ter alguma coisa nas férias e ele me levou para esta viagem. Agora, quero participar de outros projetos”, ressalta.

O jovem explica a importância de seu trabalho para a melhor experiência no aplicativo. “Para as pessoas que fossem baixar o aplicativo, seria necessário que elas conhecessem as ameaças, tendo que passar pelo teste do AquaQuiz para poderem, quando fosse categorizado como Aquafiscal, utilizar o programa”, explica. O aplicativo ainda está em fase de desenvolvimento e atualmente possui oito ameaças, mas a versão final deve ter outros riscos cadastrados.

A ideia é que o público em geral possa baixar o aplicativo em 2020. 

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