Veja trajetória de Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos anunciado por Lula
Para 2023, o novo ministro deve contar com um reforço de R$ 250 milhões no Orçamento da pasta
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, na manhã desta quinta-feira (22), em pronunciamento no CCBB de Brasília, o nome do advogado e professor Silvio Almeida, de 46 anos, como futuro ministro dos Direitos Humanos. Ele ficou conhecido nacionalmente pela luta contra racismo estrutural e a criação de políticas em prol da diversidade.
O paulista é advogado, professor e Presidente do Instituto Luiz Gama — organização de direitos humanos voltada à defesa jurídica das minorias e de causas populares.
Ele foi um dos escolhidos por Lula para coordenar os trabalhos no gabinete de transição responsável pela área dos Direitos Humanos.
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Para 2023, o novo ministro deve contar com um reforço de R$ 250 milhões no Orçamento da pasta, espaço aberto com a aprovação da PEC da Transição.
Formação acadêmica
O novo ministro é formado em direito e filosofia, além de ser mestre em Direito Político e Econômico, doutor em filosofia e Teoria Geral do Direito. Atualmente, atua como professor da FGV-SP; da Universidade Presbiteriana Mackenzie; foi professor convidado da Universidade de Duke.
Além disso, é consultor técnico da Federação Quilombola do Estado de São Paulo e na área de ações afirmativas, políticas públicas e compliance antidiscriminatório.
Ele também leciona na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP) e na Escola de Direito de São Paulo da FGV. O ministro foi ainda professor visitante da Universidade de Columbia (EUA) e da Universidade de Duke (EUA).
No ano de 2018, Silvio Almeida lançou o livro “Racismo Estrutural”, onde leva dados estatísticos e discute como o racismo está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira.