Rumble e Trump entram com nova ação na Justiça dos EUA contra Alexandre de Moraes

Ministro do STF suspendeu rede social e determinou indicação de representante legal no Brasil

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 18:41)
montagem de fotos de logo da rede social Rumble e ministro Alexandre de Moraes
Legenda: Alexandre de Moraes foi alvo de segunda ação judicial por Rumble e empresa de Trump
Foto: Shutterstock e STF

A plataforma de vídeos Rumble e a empresa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entraram com uma nova ação na Justiça dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, Alexandre de Moraes.

A Rumble e a Trump Media & Technology questionam a decisão de Moraes de bloquear o Rumble no Brasil. A rede social descumpriu a determinação judicial de bloquear o canal do blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça.

Alexandre de Moraes deu 48h para a plataforma indicar um representante legal no Brasil. Na sexta-feira (21), o ministro impôs multa diária de R$ 50 mil e determinou novamente indicação de representante.

Após o bloqueio, o Rumble abriu um processo judicial contra Moraes alegando violação da soberania estadunidense. 

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Na nova ação, a rede a empresa de Trump pedem concessão de medida cautelar para não serem obrigados a cumprir as determinações de Moraes, conforme divulgado pelo g1, que teve acesso à ação judicial.

“Na ausência de intervenção judicial imediata e medida cautelar, os requerentes sofrerão ainda mais danos irreparáveis, incluindo a perda de liberdade [prevista na] Primeira Emenda [da Constituição americana], desafios operacionais adicionais e uma erosão permanente da confiança do usuário”, diz o documento.

O que é Rumble?

A Rumble é uma plataforma de compartilhamento de vídeo, alternativa ao Youtube, e tem se tornado popular entre influenciadores de direita que foram banidos de outras redes sociais, como Allan dos Santos, Monark e Rodrigo Constantino.

Segundo o site do Rumble, sua missão é "proteger uma internet livre e aberta". A plataforma foi citada em processos do STF por não remover conteúdos com informações falsas.