Legislativo Judiciário Executivo

Afastado desde 2022 por suspeita de corrupção, prefeito de Acopiara volta ao cargo

Antônio Almeida Neto (MDB) é investigado em uma ação do MPCE por diversas irregularidades

Escrito por Luana Barros e Felipe Azevedo ,
Prefeito de Acopiara
Legenda: O prefeito foi recebido com festa pelos apoiadores no município na noite desta quinta durante cerimônia de recondução ao cargo.
Foto: Divulgação

O prefeito Antônio Almeida Neto (MDB), de Acopiara, afastado desde outubro do ano passado, por suspeita de corrupção, retornou ao cargo nesta quinta-feira (16) após decisão do Tribunal de Justiça do Ceará. O afastamento havia sido em meio a uma investigação do Ministério Público (MPCE).

Na época, a desembargadora Sílvia Soares de Sá Nóbrega determinou o afastamento do prefeito pelo prazo de 180 dias. Com o término desse período, a própria desembargadora revogou a decisão na última quarta-feira (15).

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Contudo, o processo, que segue em segredo de Justiça, ainda não foi finalizado. O prefeito é suspeito de crimes contra a administração pública, como corrupção e fraude às licitações.

O prefeito foi recebido com festa pelos apoiadores no município na noite desta quinta, durante cerimônia de recondução ao cargo. Ele também fez um discurso aos presente logo após a decisão da Justiça.

“Hoje externo toda a minha gratidão a Deus, que sempre esteve comigo, e aos que estiveram ao meu lado durante essa batalha, sempre acreditando na justiça de Deus e dos homens. Sigo firme na missão de cuidar da nossa gente", disse o gestor. 

A denúncia do MPCE aponta indícios de crimes e condutas indignas e omissas do prefeito contra o patrimônio municipal de Acopiara. As suspeitas foram de indícios de fraude em licitações, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. 

Na ordem judicial, é relatado que o município de Acopiara realizou um pregão presencial no valor de R$ 2,2 milhões para contratar uma empresa para prestação de serviços de recuperação do polo de lazer e obras de pavimentação em diversas ruas.

No entanto, a empresa contratada teria se utilizado de equipamentos da própria Prefeitura. 

 

 

 

 

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