Enfermagem como protagonista da sua própria história

Escrito por Isabela Campelo , isabella.barbosa@unifanor.edu.br
Isabela Campelo é do colegiado de Enfermagem UniFanor Wyden
Legenda: Isabela Campelo é do colegiado de Enfermagem UniFanor Wyden
Você, leitor, deve ter uma representação social do que seria um profissional de enfermagem. Durante a sua vida, tenha certeza que passou pelas mãos de enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem que prestaram cuidados a você.
 
Sabe aquela vacina que você tomou quando criança? Foi alguém da enfermagem que administrou. Ao longo da história, desde a era clássica, até o presente momento, a nossa profissão foi ganhando nuances, conhecimentos, e valores que hoje compõem a imagem que você tem da gente.

“Enfermagem por amor” e “Enfermagem é a arte de cuidar” muitos dizem e escutaram, mas o que  você pode não saber é que a enfermagem científica surgiu no meio de batalhas sangrentas, com bravas mulheres de alta classe social europeia que se aventuraram na Guerra da Crimeia para cuidar de soldados feridos. Florence Nightingale que o diga, conseguiu reduzir as altas taxas de mortalidade com o seu olhar crítico e clínico da influência do ambiente na saúde. E o que seria do Brasil sem Anna Nery na Guerra do Paraguai? Foram elas que nos ensinaram que o cuidado não precisa de estrelismos. Estamos do seu lado, mesmo que você não perceba.

Você deve pensar que só somos aqueles profissionais dos postos de saúde e hospitais. Saiba que estamos em todos os espaços que você possa imaginar. Sabe quando uma doença aparece? Na maioria das vezes somos nós os primeiros a notificarmos a vigilância em saúde. Lembra daquele enfermeiro maravilhoso que ficou com você no hospital? Enfermeiros professores os formaram. Ou quando alguém da sua família passou mal no cruzeiro de final de ano? Foram os enfermeiros aquaviários que cuidaram. No seu trabalho, a enfermagem cuida de sua saúde ocupacional. Não caberiam espaços nesse artigo de opinião para expressar todas as nossas possibilidades de atuação.

Neste 12 de maio, dia do enfermeiro, escolhido em alusão a data de nascimento de nossa matriarca, Florence Nightingale, ainda temos um longo caminho a percorrer. Mas queremos que saiba que independente de onde, quando, como ou quanto trabalharemos e receberemos pelo nosso serviço, estaremos lá para prestar o melhor cuidado possível e quando você encontrar algum de nós, reflita. 

Isabela Campelo é do colegiado de Enfermagem UniFanor Wyden

 

 
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