Arbitragem e Mediação: Soluções Ágeis para um Sistema Judicial Sobrecarregado

A mediação, por exemplo, é uma ferramenta que promove o diálogo e facilita acordos entre as partes com a ajuda de um mediador

Escrito por
Helena Carvalho producaodiario@svm.com.br
Advogada
Legenda: Advogada
O sistema judiciário brasileiro enfrenta um desafio histórico: a morosidade. Com milhões de processos aguardando julgamento, buscar alternativas à Justiça comum deixou de ser uma escolha e tornou-se uma necessidade. Nesse contexto, a arbitragem e a mediação emergem como métodos eficazes para solucionar conflitos de forma mais ágil, confidencial e especializada. Embora ainda pouco exploradas por muitos, essas práticas têm ganhado força, especialmente em um país que busca modernizar sua abordagem de resolução de disputas.
 
A mediação, por exemplo, é uma ferramenta que promove o diálogo e facilita acordos entre as partes com a ajuda de um mediador. Não se trata de impor uma decisão, mas de construir um consenso. É uma solução ideal para disputas empresariais, familiares ou contratuais, onde preservar a relação entre as partes é essencial. Além disso, é economicamente mais acessível e oferece flexibilidade para criar soluções criativas que seriam impossíveis no rígido ambiente do Judiciário.
 
Já a arbitragem funciona de maneira distinta. É como um “tribunal privado”, onde as partes escolhem um árbitro ou um colegiado de árbitros especializados no tema em questão. Essas pessoas têm autoridade para tomar uma decisão vinculativa, com a mesma força de uma sentença judicial. A celeridade é um dos grandes atrativos: enquanto um processo na Justiça comum pode levar anos, um caso arbitrado é frequentemente resolvido em meses. E, ao contrário do que ocorre nos tribunais, tudo se dá em sigilo, protegendo informações sensíveis das partes envolvidas.
 
Apesar das vantagens evidentes, esses métodos também têm seus desafios. A arbitragem, por exemplo, pode ser onerosa, especialmente em casos complexos, devido às taxas cobradas pelos árbitros e instituições que administram os procedimentos. Já a mediação depende inteiramente da disposição das partes em negociar. 
 
Em um país onde a Justiça tradicional está cada vez mais sobrecarregada, a arbitragem e a mediação oferecem soluções não apenas mais rápidas, mas também mais adequadas à realidade de muitos conflitos.
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