A saúde não pode esperar

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Alexandre Rolim producaodiario@svm.com.br
Alexandre Rolim é advogado
Legenda: Alexandre Rolim é advogado

Recentemente, a OAB/SP, por meio de uma nota assinada pela sua Comissão de Direito Médico e de Saúde, destacou a crescente preocupação com o descumprimento sistemático por parte das operadoras de planos de saúde em relação a decisões judiciais que garantem a cobertura de procedimentos, medicamentos e tratamentos.

É alarmante constatar que, com frequência, tais decisões que determinam a disponibilização de remédios, o custeio de cirurgias, a aprovação de internações ou a realização de exames de urgência são simplesmente ignoradas.

Qual é a razão para essa negligência? O custo ainda não é significativo o suficiente.
Enquanto as multas impostas continuarem a ser simbólicas, de baixo impacto e facilmente absorvidas pelas operadoras, elas optarão por desrespeitar as decisões judiciais como uma estratégia calculada.

Essas empresas preferem arcar com a multa — quando aplicada — em vez de cumprir a decisão de forma imediata. Essa postura não apenas desrespeita o Judiciário, mas também desumaniza o paciente, que é o mais afetado por essa situação.

A saúde não pode esperar. O direito à vida e ao tratamento adequado deve ser garantido de maneira urgente e eficaz.

É imperativo que juízes, tribunais e o Ministério Público adotem uma postura mais rigorosa, aplicando multas verdadeiramente exemplares que impactem não apenas financeiramente, mas também institucionalmente essas operadoras.

Alexandre Rolim é advogado

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