Vendas do comércio avançaram 2,6% no Ceará em outubro

Materiais para escritório, móveis e construção puxam alta do varejo

Escrito por Redação ,
Legenda: Investimento no home office continua aquecendo as venda de materiais para escritório no Estado.
Foto: Shutterstock

Itens para escritório, móveis e materiais de construção foram os segmentos que puxaram o crescimento do volume de vendas em 2,6% em outubro. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que houve acréscimo de 27,8%, 26,2% e 11,3%, respectivamente, nas categorias citadas em relação a igual período do ano passado. A alta é atribuída às mudanças comportamentais decorrentes da pandemia.

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Segundo a diretora institucional da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-CE), Cláudia Brilhante, apesar de já não ser o período mais rígido do isolamento social, o aumento das vendas de materiais de escritório, informática e comunicação em outubro ainda reflete as mudanças trazidas com a pandemia para o setor de trabalho.

"Nós estamos vivendo um novo normal. O home office, hoje, virou uma realidade, muita gente continuou trabalhando meio período na empresa, meio período em casa, então, as pessoas montaram o home office. São novas startups sendo criadas dentro de casa, muitos pequenos negócios criados dentro de casa. Isso tudo mudou a realidade do emprego, não é mais aquele tradicional", aponta.

Brilhante avalia que a nova realidade também fez com que os consumidores voltassem o olhar para as demandas de casa, o que levou a pequenas reformas, troca de móveis e adaptação para o home office. "As pessoas ficaram dentro de casa e começaram a perceber as reformas que eram necessárias na casa, no apartamento, na casa do sítio, na casa da praia, e, com isso, o setor de construção cresceu. Não foram feitas grandes construções, mas pequenas reformas", comenta.

Trabalho

Outros setores como supermercados, produtos alimentícios e bebidas; vestuário e calçados; artigos farmacêuticos, médicos, de perfumaria e cosméticos; e de uso pessoal e doméstico tiveram altas entre 2,9% e 7,8%.

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