Prefeitura de Fortaleza libera 62 novos leitos exclusivos para Covid-19 no Frotinha de Messejana

A unidade terá 50 leitos de enfermaria e 12 de UTI; Sopai e Camocim também terão aumento de acomodações

Escrito por Redação , metro@svm.com.br
LEITOS
Legenda: Entrega dos leitos ocorreu na manhã desta segunda-feira (1º)
Foto: Reprodução

O Frotinha de Messejana terá um acréscimo de 62 leitos exclusivos para o atendimento de Covid-19, sendo 50 de enfermaria e 12 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A ampliação da estrutura foi anunciada pelo prefeito de Fortaleza, Sarto Nogueira, na manhã desta segunda-feira (1º).

"Agora, ao meio-dia, estamos entregando a unidade ao povo de Fortaleza", comunicou o chefe do Executivo Municipal, em transmissão nas redes sociais. O equipamento de saúde não terá atendimento primário, ou seja, só acolherá pacientes encaminhados das Unidades de Pronto Atendimento (Upas).

Portanto, o prefeito explica que os casos suspeitos de Covid-19 devem, inicialmente, buscar assistência médica em Upas ou postos de saúde. Em caso de demanda por internação hospitalar, os pacientes serão encaminhados. 

"Não é para aquela pessoa que esteja com o sintoma gripal venha diretamente para cá. Ele vai para a Upa ou para o posto de saúde e de lá, encaminha-se, se houver necessidade, para cá ou para outro equipamento da Prefeitura", alertou Sarto.

Leitos estaduais

O governador Camilo Santana também informou, via publicação em redes sociais, que o Hospital Infantil Sopai e o município de Canindé receberão novos leitos de UTI nesta segunda-feira (1º). A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) pontuou que Canindé terá 10 leitos. Na manhã desta segunda-feira (1º), o governador informou a abertura desses leitos e de mais 20, divididos entre Crato e Tauá.

"Ao todo, já ultrapassamos os três mil leitos em todo o Estado, sendo 824 UTIs, e continuamos trabalhando para ampliar mais, de forma a atendermos nossa população da melhor forma possível", escreveu no comunicado. 

Apesar da ampliação da rede de saúde, Camilo voltou a ponderar que "é fundamental a colaboração de todos", porque "a ocupação desses leitos tem sido muito rápida pelo aumento significativo de casos".

"Há um limite dessa expansão da rede. Nossa preocupação é que haja um colapso, caso a pandemia continue acelerada. Juntos vamos superar esse momento difícil", frisou. 

 

 

 

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